Maya: Foram dados passos "necessários para a normalização do banco"
O presidente executivo do Banco Comercial Português, Miguel Maya, assegura que, com a aprovação em assembleia-geral das propostas que abrem espaço para dividendos em 2019, foram dados "passos necessários para a normalização do banco".
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"Quisemos fazer ainda durante este exercício, para criar condições para podermos estar em condições para tomar as decisões que tivermos de tomar no início de 2019", disse Maya aos jornalistas, após a reunião de accionistas, onde esteve representado 62% do capital.
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Na assembleia-geral desta segunda-feira, 5 de Novembro, os accionistas deram luz verde ao ponto 2 da ordem de trabalhos, que prevê uma alteração contabilística que abre portas aos dividendos. O voto favorável partiu de 99,85% dos accionistas presentes.
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Há uma alteração contabilística que permite que haja resultados distribuíveis face aos resultados deste ano, cuja aplicação é decidida no próximo ano.
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"O que disse é que gostaríamos de começar a pagar dividendos tão breve quanto possível. Estamos aqui a criar condições para poder fazê-lo", continuou Maya, na assembleia que teve lugar no Tagus Park.
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Os accionistas são aqueles que mais podem beneficiar desta decisão, que cria resultados distribuíveis suficientes à luz da situação líquida do banco, que é uma condição necessária – ainda que não suficiente – para que, em 2019, possa haver dividendos relativos ao exercício deste ano.
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Com esta decisão, também há espaço para a compensação salarial aos funcionários do banco, que, entre 2014 e 2017, sofreram cortes salariais. Os cortes já acabaram, mas o banco quer reembolsar o valor retido durante aquele período. O objectivo, continua a dizer Maya, é proceder ao pagamento "tão breve quanto possível". A distribuição, que depende também da existência de resultados distribuíveis, será apresentada na assembleia-geral.
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