PCP "fazia nas calmas" mudança de balcões do Banif
O Partido Comunista Português "fazia nas calmas" as mudanças de balcões que o Santander Totta promoveu no Banif. A piada foi dita pelo deputado do PCP Miguel Tiago no âmbito da audição da comissão de inquérito de António Vieira Monteiro, presidente do banco, que recusa a ideia de que mudou muitos balcões logo após a resolução.
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O deputado comunista quis saber como é que a resolução do Banif, tendo ficado preparada no final da noite de 20 de Dezembro, permitiu que, na manhã de dia 21, estivessem balcões a ser modificados para ficarem, já, com o nome do Santander Totta.
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"Mesmo para o PCP, que dizem que é muito organizado, era muito difícil montar a operação de um dia para o outro", ironizou Miguel Tiago.
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Vieira Monteiro declarou que "na primeira semana [após a resolução] só foi mudado um cartaz", na sede em Lisboa do Banif, na Avenida José Malhoa. Em seguida, o líder do Santander Totta disse que era o único cartaz que estava em stock. Em seguida, avançou com as modificações de balcões que ocorreram nas semanas seguintes, dizendo que foram sempre superiores.
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Sendo apenas um balcão mudado, o deputado comunista mudou de opinião: "O PCP faria isso nas calmas".
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Só que, em resposta à deputada social-democrata Rubina Berardo, Vieira Monteiro teve de corrigir-se: Em vez de um cartaz, afinal foram 12 os cartazes com o nome do Santander Totta nas agências do Banif. Afinal, havia 12 cartazes em stock.
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Questionado sobre a contradição, Vieira Monteiro desculpou-se. "Confesso que não ando a saber quais os cartazes que existem no stock". "Enganei-me no principio, peço desculpa por esse meu engano".
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O PSD perguntava sobre a mudança de "lettring" do Banif para tentar perceber desde quando é que o Totta tinha a certeza da compra do banco fundado por Horácio Roque, tendo em conta a logística necessária para o redesenho das agências.
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