Sindicato de bancários torna-se accionista do BCP e BPI
Um dos sindicatos bancários portugueses tornou-se accionistas de cinco bancos a operar em Portugal, dois deles cotados em Portugal e três em Espanha. O objectivo é ter uma palavra nas assembleias-gerais. O investimento terá sido inferior a 1.000 euros em cada banco.
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"O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) adquiriu o número de acções estritamente necessário para marcar presença nas assembleias-gerais de accionistas dos seguintes bancos, cotados em Lisboa ou Madrid: BBVA, Santander, Bankinter, Banco BPI e BCP", conta a entidade presidida por Paulo Marcos em comunicado disponibilizado no site oficial.
A justificação para esta compra de acções é a de que, assim, o SNQTB possa "participar nestas assembleias-gerais de accionistas, mantendo a sua postura proactiva e dialogante, mas assertiva, em defesa dos direitos dos trabalhadores bancários seus associados e contribuindo para o reforço da coesão sócio-laboral em cada instituição".
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O sindicato considera que esta é uma forma de os restantes accionistas de cada banco conhecerem, de perto, os problemas vividos pelos trabalhadores.
Não há indicações sobre o número de acções detidas por cada banco por parte do SNQTB, sendo que Paulo Marcos responde ao Negócios que adquiriram apenas "o mínimo que os estatutos impõem" para a participação nas reuniões magnas de accionistas.
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Quanto ao investimento, "varia de banco para banco". "Em média menos de 1.000 euros por banco", esclarece o responsável do sindicato.
O SNQTB contava, no final de 2016, com 17.288 sócios, tendo apurado, nesse período, um lucro de 704 mil euros, segundo o relatório e contas.
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