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Banco de Portugal baixa contribuições dos bancos para o Fundo de Resolução

Supervisor reduz a taxa a aplicar em 2026 de 0,049% para 0,047%. No Fundo de Garantia de Depósitos a taxa vai manter-se em a 0,0009%.

Álvaro Santos Pereira toma posse como governador do Banco de Portugal
Álvaro Santos Pereira toma posse como governador do Banco de Portugal Mariline Alves
16 de Outubro de 2025 às 12:26

O Banco de Portugal (BdP) decidiu reduzir a contribuição das instituições financeiras para o Fundo de Resolução (FdR) em 2026. A taxa base vai baixar de 0,049% para 0,047%. O encaixe deverá rondar os 60 milhões de euros.

“O projeto de Instrução fixa a taxa base a vigorar no ano de 2026 em 0,047%”, escreve o supervisor em comunicado. “A fixação dessa taxa tem em especial consideração o objetivo de estabilização do esforço contributivo global do setor bancário para o FdR em valores próximos de 250 milhões de euros e o pressuposto de que o produto da contribuição sobre o setor bancário em 2026 corresponderá a 191,6 milhões de euros, sendo equivalente ao valor arrecadado no ano de 2025”, acrescenta o BdP.

O BdP estima que a taxa base de 0,047% “corresponderá a um valor total de contribuições periódicas adicionais de 57,8 a 60,1 milhões de euros, para o conjunto das instituições participantes no Fundo”.

Já as contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) vão manter-se nos a 0,0009%.

“A fixação da taxa contributiva de base em 0,0009% tem fundamento no facto de o nível de capitalização do FGD (0,955%) estar, com referência a 30 de junho de 2025, acima do nível de capitalização legalmente exigido (0,80%), pelo que o aumento do esforço contributivo não se revela estritamente necessário no momento presente”, justifica o BdP.

Esta contribuição deverá resultar num valor total de 1,3 a 1,4 milhões de euros para as instituições participantes no FGD, que tem por objetivo salvaguardar os depósitos em caso de incapacidade do banco para fazê-lo, num limite de 100 mil euros por depósito e por titular. 

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