Dez meses depois de o Banco Central Europeu ter revelado que o BPI tinha um problema de excesso de concentração de riscos em Angola, a administração propôs a cisão dos activos africanos, como os 50,1% do Banco de Fomento Angola (BFA), numa nova sociedade. Para a instituição que acabara de assumir a supervisão europeia, esta solução tinha a vantagem de cortar a ligação do BPI a Angola que passou a representar riscos acrescidos para os bancos nacionais depois de Bruxelas excluir o país da lista de Estados com supervisão equivalente à da Europa.