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Concorrência responde a bancos: “Ofendem-se com perguntas?”

Presidente da Autoridade da Concorrência, acusado pelos bancos de enviesamento devido à consulta que lançou sobre o setor, garante que as perguntas não pretendem influenciar as respostas e considera essas críticas precipitadas.

Nuno Cunha Rodrigues, presidente da Autoridade da Concorrência, na Conversa Capital em setembro de 2025.
Nuno Cunha Rodrigues, presidente da Autoridade da Concorrência, na Conversa Capital em setembro de 2025. Pedro Catarino
Negócios 21:00

“Enviesamento”, perguntas com “”. Foi com estas críticas duras que a consulta lançada pela Autoridade da Concorrência (AdC) à banca foi recebida pelo setor.

Críticas que, em entrevista ao Negócios e Antena 1, Nuno Cunha Rodrigues refuta: “As perguntas eram bastante abertas. Sempre que alguém faz uma pergunta deve obter uma resposta. E a resposta pode ser negativa, positiva, explicativa, de vários tipos. As perguntas resultavam em grande medida de preocupações assinaladas no passado, que tinham sido transmitidas diversas vezes”.

“As pessoas têm a capacidade de dar a sua resposta”, insistiu. “As pessoas ofendem-se quando se faz uma pergunta?”, questiona.


Concorrência responde a bancos: “Ofendem-se com perguntas?”
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O presidente da AdC assegura que a forma como as questões foram colocadas não pretendeu influenciar respostas. O objetivo é “obter a perceção do mercado relativamente a uma preocupação que existe e que existe também noutros Estados-membros da União Europeia”, explicou em relação à questão das vendas agregadas, que é colocada nestes termos: “As vendas agregadas apresentam um custo de entrada ou expansão significativo?”

“Lançamos um estudo e os interessados podem manifestar-se da forma que entendam. É um estudo transparente. Não compreendo algumas observações precipitadas”, atira. “No momento em que se lança um estudo, em que não há nenhuma linha escrita, não há nenhuma resposta obtida, dizer-se que o estudo está enviesado, creio que pode ser precipitado. Todos os estudos têm perguntas e todos os estudos [da AdC] têm contribuído para melhorar o funcionamento da economia em Portugal.

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