Garantia pública? “Se não financiássemos tanto os resultados não seriam tão elevados”
O aumento da carteira de crédito, que teve a contribuição dos empréstimos com garantia do Estado, teve um papel central no resultado da Caixa, admite o CEO do banco. Paulo Macedo confirma os cálculos do Negócios que apontam para que a instituição tenha esgotado 46% da sua quota.
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O crescimento da carteira de crédito da Caixa Geral de Depósitos (CGD) teve uma importância central no aumento do volume de negócios da instituição, e o crédito com garantia pública foi fundamental nessa evolução, admite o CEO do banco público.
“Consumimos 46% da garantia”, afirmou Paulo Macedo, confirmando os cálculos que o Negócios publicou esta manhã.
Embora os efeitos do crédito concedido só se façam sentir na sua plenitude ao longo da vida dos empréstimos, que tipicamente é de décadas, são mais um fator que contribui para os resultados, explica.
“Obviamente o efeito no crédito é ao longo de 20 anos”, até porque no primeiro ano dos empréstimos existem frequentemente benefícios que atenuam os custos para os clientes – e os benefícios para os bancos – mas para a Caixa, “se não financiássemos tanto, os resultados não seriam tão elevados”.
“Crescemos no crédito em geral e isso é um motivo de satisfação”, concluiu.
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