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Novo Banco Espanha demite presidente que acusa banco de "perseguição"

Pedro Jesús Escudero foi demitido no início desta semana da liderança do Novo Banco em Espanha. O El Confidencial diz que em causa estão oito operações de crédito alegadamente ilegais. O responsável acusa o banco de perseguição e pede uma indemnização de dois milhões de euros.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 04 de Fevereiro de 2015 às 18:57

Pedro Jesús Escudero era o presidente executivo do Novo Banco de Espanha, tendo sido demitido no início desta semana. De acordo com o El Confidencial, em causa estão oito operações de crédito alegadamente ilegais. O responsável alega que os novos gestores do Novo Banco, liderado por Eduardo Stock da Cunha, lhe fizeram uma perseguição laboral.

E, é com esta defesa que o ex-gestor vai avançar com um processo contra o Novo Banco, apresentando duas exigências, que implicam no total uma indemnização no montante total de dois milhões de euros.

As exigências estão relacionadas com o vínculo laboral. O responsável defende uma rescisão de contrato de trabalho como administrador, considerando que as condições para trabalhar foram alteradas. Pedro Escudero alega que houve uma imposição de ter um administrador adjunto, referindo-se a José Pinto Ribeiro, que alegadamente estava a usurpar as suas funções. "Fizeram-me a vida negra", afirmou Pedro Escudero, citado pelo El Confidencial, que teve acesso ao primeiro processo entregue ainda na terça-feira, 3 de Fevereiro, numa entidade de mediação, arbitragem e conciliação.

Mas esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, o responsável interpôs um novo processo, devido à demissão de que foi alvo na última segunda-feira, defendendo agora a nulidade da sua demissão.

A publicação espanhola explica que o Novo Banco acusa Pedro Escudero de práticas ilegais. Em causa estão oito contratos de crédito. E apesar de a acusação não ser do responsável ter desviado dinheiro em proveito próprio, acusam-no de não ter cumprido as regras internas. Além disso, a liderança do Novo Banco considera que foi pago um prémio ilícito sobre os resultados de 2013.

Contactado pelo Negócios, fonte oficial do Novo Banco não quis comentar este processo.

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