O Novo Banco inscreveu uma provisão de 14,1 milhões de euros nas contas do primeiro semestre por causa de uma ordem do Banco de Portugal, levando a uma perda nas contas. De acordo com o Público, a ordem relacionada com crédito a particulares está a causar tensão entre as duas partes. 

Segundo fonte do Novo Banco, a determinação específica emitida pelo Banco de Portugal "surge no âmbito de uma divergência na redação e aplicação das condições associadas ao crédito pessoal referentes a contratos celebrados entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2024".

Embora a situação ainda esteja em análise, a instituição financeira liderada por Mark Bourle decidiu constituir a provisão e assumir o impacto numa eventual correção, ainda que este valor só se torna um custo efetivo se o Novo Banco tiver de retificar os contratos de crédito pessoal nos cinco anos.