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PSD não comenta Novo Banco porque Governo "já surpreendeu com alterações à última da hora"

Marco António Costa comenta que o Governo avança com hipóteses "para serem testadas quanto à sua simpática", pelo que não faz comentários sem que haja um "pronúncio final" sobre a venda do Novo Banco.

Bruno Simão/Negócios
05 de Janeiro de 2017 às 12:58

O Partido Social Democrata (PSD) não se compromete em relação ao facto de o Banco de Portugal ter dito que os americanos da Lone Star são a entidade mais bem colocada para comprar o Novo Banco.

"Manda a cautela que o PSD não se precipite sobre as soluções A, B ou C porque este Governo já nos surpreendeu com alterações à última da hora", disse o social-democrata Marco António Costa em resposta numa conferência de imprensa esta quinta-feira, 5 de Janeiro. 

Segundo o vice-presidente do maior partido da oposição, o Governo de António Costa costuma lançar soluções para cima da mesa "para serem testadas quanto à sua simpática".

Nesse sentido, não há qualquer comentário ao comunicado do Banco de Portugal, onde o regulador presidido por Carlos Costa "concluiu com base nos elementos disponíveis nesta data que o potencial investidor Lone Star é a entidade mais bem colocada para finalizar com sucesso o processo negocial tendente à aquisição das acções do Novo Banco e decidiu convidá-lo para um aprofundamento das negociações".

O Governo terá, depois, um aval político a dar até porque, admite o próprio Banco de Portugal há um "potencial impacto nas contas públicas". Sobre esse risco, o deputado não falou. 

"O PSD aguardará serenamente que haja um pronúncio oficial e, aí, tomará as posições que considerar adequadas", declarou Marco António Costa nas respostas que deu e onde repetiu, por várias vezes, a "trapalhada que tem sido a gestão que o Governo tem feito no sector financeiro". 

O Novo Banco está à venda desde Dezembro de 2014, meses depois da sua constituição. O primeiro concurso falhou em Setembro de 2015, quando estava ainda o Executivo PSD/CDS no poder, tendo depois sido lançado uma nova corrida com o Governo PS e suportado no Parlamento pelo BE, PCP e PEV. 

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