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Venda do Novo Banco "permite ao Estado recuperar quase 2 mil milhões de euros"

Governo aplaude o acordo para a venda do banco ao grupo francês BPCE que evita "uma desnecessária concentração geográfica" e "salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português".

Miguel A. Lopes / Lusa
13 de Junho de 2025 às 09:44

O Governo aplaude a venda do Novo Banco ao BPCE. Fala num "sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no nosso país e na economia nacional", mas sublinha também o impacto positivo em termos financeiros já que permitirá ao Estado "recuperar quase 2 mil milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição".

Esta operação de venda do Novo Banco, num negócio de 6,4 mil milhões de euros, "conclui um longo processo, iniciado com a resolução do BES e a posterior alienação, em 2017, do Novo Banco ao Lone Star, contribuindo para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português", diz o comunicado do Executivo

Esta compra, continua, "representa para Portugal um sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no nosso país e na economia nacional", sendo igualmente importante em termos financeiros para o Estado.

"Esta venda, associada à distribuição de dividendos do Novobanco que ocorreueste ano, permite ao Estado recuperar quase 2 mil milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição", diz o ministério tutelado por Miranda Sarmento.

Franceses evitam "desnecessária concentração geográfica"

A venda do Novo Banco ao BPCE, istituição descrita como de "elevada credibilidade, solidez e performance", o Governo sublinha também a nacionalidade do comprador. Não é espanhol, mas sim francês.

"Esta operação garante uma maior diversificação dos investidores eacionistas dos bancos que operam em Portugal, evitando assim uma desnecessária concentração geográfica, como o Governo advertiu e se mostrou contra", atira.

Na perspetiva do Executivo, também tem a mais-valia de manter a "atual estrutura do mercado bancário nacional, sem que ocorram problemas resultantes de um eventual processo de concentração, nomeadamente de uma reestruturação, e salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português".

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