Lucros da dona da Zara aumentam mais de 7% no semestre

O aumento das vendas e um controlo mais apertado das despesas esteve na base do desempenho da empresa de Amancio Ortega na primeira metade do ano.
Bloomberg
Paulo Zacarias Gomes 21 de Setembro de 2016 às 11:35

A Inditex, empresa espanhola dona de marcas de vestuário como a Zara, fechou os seis meses até Julho deste ano com um lucro de 1,26 mil milhões de euros, um aumento de 7,7% em relação ao mesmo período de 2015, sustentado no crescimento das vendas e no "controlo apertado" de despesas.

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De acordo com o comunicado disponibilizado pela firma galega esta quarta-feira, 21 de Setembro, o lucro operacional (resultado líquido antes de juros e impostos) ficou em 1,61 mil milhões de euros, acima dos 1,58 mil milhões esperados pelos analistas sondados pela Bloomberg.

As vendas da cadeia multinacional aumentaram 11% em relação ao período homólogo de 2015, facturando 10,4 mil milhões de euros. Os maiores contributos continuaram a chegar da Zara, Pull&Bear e Bershka, embora os maiores crescimentos percentuais tenham chegado do negócio de decoração e artigos para o lar, Zara Home (cresceu 17% para 343 milhões de euros).

Já as despesas operacionais, que foram "geridas" de forma "apertada" segundo o comunicado, aumentaram 9% para 3.830 milhões de euros, justificadas pelo crescimento da rede de lojas e "custos variáveis" ligados ao desempenho das vendas.

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O mercado europeu contribuiu com 60% das vendas (17% concentradas só em Espanha), enquanto a Ásia representou um quarto da facturação. No primeiro semestre a empresa abriu novas lojas em 38 mercados, operando no final do semestre 7.096 lojas em 91 geografias.

A empresa refere que as vendas online a nível global estão dentro do previsto e que o conceito de venda na internet – actualmente em curso na Europa, EUA, Canadá, China, Japão, Rússia, México e Coreia do Sul - vai ser progressivamente alargado a todos os mercados

Os títulos da companhia caem 0,99% em Madrid para 32,35 euros. A Inditex vai pagar um dividendo intercalar de 30 cêntimos aos accionistas a 2 de Novembro.

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