Trabalhadores de empresas de distribuição marcam greve para 11 de novembro
Os trabalhadores das empresas de distribuição marcararam uma greve para 11 de novembro, reivindicando, entre outros, "um aumento geral dos salários" e "a valorização das carreiras profissionais".
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Em comunicado enviado esta sexta-feira às redações, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) indica que o pré-aviso de greve vai ser entregue por membros da sua direção, após o encontro nacional da estrutura sindical na próxima segunda-feira, dia 16, às 17 horas, à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
As suas principais reivindicações continuam a ser o aumento geral dos salários, a valorização das carreiras profissionais e a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho — revisto pela última vez com a APED em 2016.
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"Não aceitamos que num mesmo setor convivam lucros milionários para as empresas e salários muito próximos do salário mínimo nacional, quer entrem hoje, quer trabalhem no mesmo local de trabalho há décadas, para os trabalhadores", diz a direção nacional do CESP que, nesse dia, vai também reunir-se para discutir a sua política reivindicativa para 2024.
Em 2022, o setor da distribuição e retalho representava mais de 12,4% do Produto Interno Bruto e empregava mais de 144 mil trabalhadores (dos quais 104 mil no retalho alimentar e mais de 40 mil no especializado, distribuídos por mais de 4.500 lojas), de acordo com dados da APED.
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