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ASOS vai criar 1.500 novos postos de trabalho no Reino Unido

A retalhista britânica quer aumentar em 60% a sua força de trabalho em Londres, nos próximos três anos, e investir 40 milhões de libras no distrito de Camden.

Bloomberg
12 de Dezembro de 2016 às 10:38

A retalhista de moda online do Reino Unido, ASOS, pretende criar 1.500 novos postos de trabalho na sua sede, em Londres, avança a Reuters esta segunda-feira, 12 de Dezembro. É a mais recente empresa de tecnologia a anunciar novos investimentos no Reino Unido, apesar da decisão dos eleitores de abandonar a União Europeia.

A ASOS, que também vende para clientes nos Estados Unidos e na Europa continental, anunciou que pretende aumentar em 60% a sua força de trabalho em Londres, nos próximos três anos – a empresa conta actualmente com 2.500 funcionários - e investir 40 milhões de libras (cerca de 47,6 milhões de euros) no distrito de Camden.

O CEO da ASOS, Nick Beighton, garante que o referendo sobre o Brexit em nada mudou os planos da empresa.

"A decisão não tem nada a ver com o Brexit", disse Nick Beighton numa entrevista citada pela agência noticiosa. "Estes planos foram traçados antes de 23 de Junho."

Nos últimos meses, o sector da tecnologia no Reino Unido tem-se revelado mais resiliente do que outras indústrias, como a dos serviços financeiros, onde bancos como o Goldman Sachs e o Citi estão a considerar a possibilidade de transferir alguns postos de trabalho para outros locais, após o Brexit.

"A ASOS é uma mistura de moda, tecnologia, criatividade e capacidade de design, tudo num só lugar. Há muito poucos lugares onde se consegue essa junção de talentos num só lugar e, portanto, Londres é muito boa para isso", acrescentou Beighton.

Em Novembro, também o Facebook e a Google anunciaram a sua intenção de reforçar a sua presença no Reino Unido apesar do Brexit.

O Facebook vai reforçar a sua força de trabalho no país em 50%, com a contratação de 500 novos funcionários, e inaugurar uma nova sede em Londres no próximo ano. Já a Google deverá aumentar o número de funcionários dos actuais cerca de quatro mil para sete mil, quase duplicando os empregados naquela localização.

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