As oito marcas sob o desígnio da Inditex fizeram com que o grupo faturasse 10,2 mil milhões de euros em vendas online em 2024. Contudo, o grupo criado por Amancio Ortega ficou em segundo lugar em termos de maior faturação online, tendo ficado atrás da chinesa Shein, de acordo com o El Economista. 

A plataforma asiática, que vende exclusivamente no formato online, terá gerado uma faturação de 50 mil milhões de euros no ano passado, de acordo com as estimativas do mercado, uma vez que a empresa não revela os dados publicamente.

A Inditex conseguiu vender mais do que a H&M e a japonesa Uniqlo juntas. A dona da Zara aumentou as suas vendas nos canais digitais em 11,6%, totalizando uma quota de mercado na ordem dos 26,3% do total das vendas de moda no digital.

A facilidade na devolução e a procura por "fast-fashion" estarão como os principais fatores do aumento de vendas do grupo Inditex, juntando-se a aposta em Realidade Aumentada e Realidade Virtual em diversos momentos.

Com uma meta de 30% de quota de mercado para 2024, que acabou por não ser cumprida, a Inditex tem vindo a assistir a uma evolução positiva do seu negócio digital e prevê um aumento de 5% até 2026.

No mercado geral do vestuário, dados da GlobalData mostram que os dois primeiros lugares são ocupados por concorrentes diretos: Nike e Adidas. As marcas desportivas seguiram rumos distintos, com a Nike a perder terreno até aos 2,85% e a Adidas a ganhar para 1,79%. A terceira posição é então ocupada pela Shein, cuja quota de fixou em 1,53% e a Zara em quarto lugar com uma participação de 1,24%.