Abengoa só negoceia dívida para a semana
A Abengoa só deverá começar a discutir na próxima semana a estratégia para a redução da dívida, depois da reunião desta última quarta-feira, 3 de Fevereiro, ter acabado por se resumir a debater a estratégia industrial para a sociedade espanhola, que actua no segmento da engenharia e construção.
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As negociações acabaram por não abranger a redução da dívida, de cerca de 9.000 milhões para os 3.000 milhões de euros, valor considerado o máximo que a Abengoa conseguirá suportar, dadas as previsões para a empresa.
A concertação de posições é complicada, diz o Expansión, porque os bancos não acreditam que o plano industrial da soceidade seja exequível, até porque exige elevados recursos financeiros, para continuar com o desenvolvimento nas áreas de energia em que a Abengoa é líder mundial.
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Para já, a sociedade precisa de um linha de liquidez de 165 milhões de euros, para garantir que se mantém em funcionamento até ao final de Março. A empresa estima necessitar de mais cerca de 1.500 milhões, 550 milhões em avais e outros 900 milhões para financiar a sua participação nos projectos em que se encontra. A banca duvida que isto seja possível.
A empresa tem passado por dificuldades financeiras, com os credores a exigir uma resolução do problema da dívida. A Abengoa irá focar-se na áreas de engenharia e construção.
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