Acionistas da Mota-Engil autorizam emissões obrigacionistas até 750 milhões

A assembleia geral do grupo realizada esta terça-feira aprovou todos os pontos da ordem de trabalhos com votações favoráveis superiores a 99% dos votos emitidos.
A Mota-Engil lembra que a emissão de obrigações é uma forma de financiamento de novos projetos.nvestimento em novos projetos
Pedro Catarino
Maria João Babo 17:56

Os acionistas da Mota-Engil reuniram esta terça-feira em assembleia geral e deram autorização ao grupo para a emissão de um ou mais empréstimos obrigacionistas até ao montante global de 750 milhões de euros.

Em comunicado, o grupo adianta que na AG realizada, em que estiveram presentes representantes de 79,36% do capital social da empresa, todos os pontos foram “aprovados por votações favoráveis superiores a 99% dos votos emitidos na assembleia”.

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Em causa estava uma proposta apresentada pelo conselho de administração para ver autorizada que a empresa “proceda, durante o prazo de cinco anos, contados da data da deliberação de autorização, à emissão de um ou mais empréstimos obrigacionistas, em euros ou noutra divisa, até ao montante global de 750 milhões de euros, caso tal venha a revelar-se necessário”.

Isto por considerar que “a emissão de obrigações é uma forma de financiamento, cujas características permitem à sociedade uma maior flexibilidade na obtenção de fundos, designadamente para investimento em novos projetos e consequentemente para a prossecução da sua atividade”.

Na agenda da AG desta terça-feira foi também aprovada a revogação parcial de uma deliberação tomada na assembleia geral de maio de 2022, que então autorizou a empresa a proceder à emissão até ao montante global de 400 milhões de euros de um ou mais empréstimos obrigacionistas, com um prazo de vigência máxima de cinco anos.

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“Parte substancial do montante autorizado foi já utilizado pela sociedade, através de diversas emissões de obrigações, sendo que se encontra, na presente data, por utilizar o montante de 5 milhões de euros.

A revogação parcial agora aprova apenas respeita à parte não executada, ou seja, ao montante autorizado mas ainda não utilizado de 5 milhões de euros.

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