pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Mota-Engil quer internacionalizar EGF

O presidente executivo do grupo que está a concorrer à privatização da empresa de gestão de resíduos diz ter "expectativas muito elevadas" neste concurso.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Agosto de 2014 às 16:54

O presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, afirmou esta quinta-feira na apresentação dos resultados semestrais que o grupo tem uma estratégia bidimensional para a EGF, a que está a concorrer no processo de privatização.

Além do mercado nacional, o responsável sublinhou que há outras ambições, como "dar à EGF espaço para crescimento nos países onde o grupo já está".

Moura Martins sublinhou que o grupo tem hoje actividade na área dos resíduos em Angola, Moçambique e México, vai relançar esta actividade no Brasil e ganhou recentemente um contrato em Omã.

"Temos um plano estratégico para o sector", afirmou, acrescentando que a Mota-Engil "sabe o que quer para a EGF: queremos que seja um navio almirante para o processo de internacionalização e não que seja uma filial de um multinacional internacional".

Moura Martins disse ter "expectativas muito elevadas relativamente ao desfecho do concurso" para a privatização da EGF.

O responsável adiantou que os únicos contactos que tem havido com o Governo e a Parpública nesta fase dizem apenas respeito ao cumprimento das formalidades do concurso, ao qual apresentaram propostas vinculativa quatro entidades. "Estamos numa fase que pode ser a última", admitiu, recusando comentar as declarações da FCC, outro dos concorrentes a esta privatização.

Moura Martins disse ter consciência que a proposta apresentada pela Mota-Engil é a melhor no preço, até pela presença que o grupo já tem neste mercado.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio