Orçamento dos clubes da I Liga sobe 7% à boleia de Benfica e Guimarães
Após uma época que foi marcada, nos últimos três meses, pela pandemia da covid-19, que penalizou as receitas dos clubes com quebras nos proveitos de bilheteira e merchandising devido à ausência de público nas bancadas, os clubes da I Liga mostram-se, na sua maioria, comedidos nos orçamentos para a temporada 2020/21.
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O conjunto das 18 equipas que vão disputar a I Liga têm um orçamento de 369,5 milhões de euros, segundo os dados publicados pelo Record no seu guia para esta época. Este valor representa uma subida de 7% face aos 346 milhões de euros da época passada.
No entanto, dos 23,5 milhões de euros adicionais no total dos orçamentos, existem dois emblemas responsáveis por 85% deste acréscimo: Benfica e Vitória de Guimarães.
As "águias" reforçam o orçamento em 10 milhões de euros este ano, para os 100 milhões, o valor mais elevado entre todos os clubes. Já os vimarenenses duplicam o orçamento dos 10 para os 20 milhões de euros.
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Benfica engorda orçamento em 11%Após uma temporada negativa em termos de resultados desportivos, com a perda do título de campeão nacional e a derrota na final da Taça de Portugal, os "encarnados" reforçam o orçamento em 11%, para os 100 milhões de euros.
O Benfica aproveita os lucros de mais de 40 milhões de euros com que encerrou a época 2019/2020 para investir no plantel e tem estado bastante ativo no mercado desde a chegada do novo treinador, Jorge Jesus.
O FC Porto, por seu turno, mantém um orçamento de 90 milhões de euros para defender o título conquistado. Os "dragões" estão também condicionados pelas regras do "fair-play" financeiro da UEFA.
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Apesar de ter terminado na quarta posição e a mais de 20 pontos do líder, o Sporting mantém também o valor do orçamento, que se cifra em 70 milhões de euros.
O Sporting de Braga, após ter reforçado em nove milhões o orçamento na época anterior, opta igualmente por manter o valor para a nova temporada nos 25 milhões de euros.
Além do Guimarães, outros três clubes registam um crescimento superior a 20% nos seus orçamentos: Moreirense (43%), Santa Clara (33%) e Gil Vicente (28%).
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Em sentido contrário, a Belenenses SAD reduz o orçamento em 14% e o Paços de Ferreira diminui o montante disponível em 25%.
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