UEFA tira final da Liga dos Campeões à Rússia devido à invasão da Ucrânia

O comité executivo da UEFA esteve reunido na manhã desta sexta-feira numa reunião extraordinária a propósito da situação na Ucrânia. A organização decidiu mudar a final da Liga dos Campeões, que estava marcada para São Petersburgo, para Paris.
Reuters
Cátia Rocha 25 de Fevereiro de 2022 às 10:19

A UEFA já tomou uma decisão sobre a final da Liga dos Campeões. Devido à Rússia ter avançado com uma invasão para solo ucraniano, iniciando um conflito armado na Europa, o país vai perder a a final da Liga dos Campeões. O evento estava marcado para acontecer em maio, em São Petersburgo. 

A Associated Press já havia avançado esta troca de localização na final da competição desportiva. 

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Agora, perante a "grave escalada de uma situação de segurança na Europa", será Paris a receber a final da competição desportiva, mais concretamente o Stade de France, em Saint-Denis. 

O evento decorrerá no mesmo dia, a 28 de maio, às 20 horas (hora de Portugal continental). 

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"A UEFA quer agradecer ao presidente de França, Emmanuel Macron, pelo apoio pessoal e compromisso para ter a competição mais prestigiada do mundo do futebol em França, numa altura de uma crise sem paralelo", indica o comunicado da UEFA. 

De acordo com o comunicado da UEFA, também foi decidido que "os clubes de futebol e as seleções nacionais da Rússia e da Ucrânia que competem em competições da UEFA deverão jogar os seus jogos em casa em recintos neutros até aviso em contrário". 

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O comité da UEFA também demonstrou disponibilidade, tendo em conta o apoio de vários acionistas, para "garantir a possibilidade de resgate aos jogadores de futebol e as respetivas famílias na Ucrânia, que enfrentem uma situação de sofrimento humano e destruição."

A UEFA frisa também que continuará de olho nos desenvolvimentos ligados à Rússia e à Ucrânia e não fecha a porta a reuniões extraordinárias caso seja necessário. 

No ano passado, a final da Liga dos Campeões da UEFA da época 2020–21 foi disputada no Estádio do Dragão, no Porto. 

A UEFA frisa também que continuará de olho nos desenvolvimentos ligados à Rússia e à Ucrânia e não fecha a porta a reuniões extraordinárias caso seja necessário. 

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