Abramovich vai encaixar 10,9 mil milhões com venda da petrolífera Sibnet
Roman Abramovich, dono do clube inglês Chelsea, aceitou vender o controlo da petrolífera Sibnet à empresa estatal OAO Gazprom, por um montante de 13,1 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros), num negócio que será o maior de sempre da história
Roman Abramovich, dono do clube inglês Chelsea, aceitou vender o controlo da petrolífera Sibneft à empresa estatal OAO Gazprom, por um montante de 13,1 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros), num negócio que será o maior de sempre da história da Rússia.
A Gazprom vai pagar 3,80 dólares por cada uma das acções da Sibneft detidas pela empresa de Abramovich e seus sócios, que por sua vez controla 72,7% do capital da petrolífera.
Com a aquisição da Sibneft, a empresa estatal Gazprom passa a controlar as fontes de fornecimento de cerca de 30% do petróleo produzido na Rússia, numa altura em que o preço da matéria prima negoceia perto dos valores mais elevados de sempre.
Este negócio, que é o maior de sempre na história empresarial do país, marca também um regresso das empresas estatais alienadas após o colapso da União Soviética, que regressam agora à espera do Estado russo.
Assim, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reforça o poder da Gazprom, companhia que já detém as maiores reservas de gás natural do mundo e é o maior fornecedor de gás natural para a Europa. A Rússia é o segundo maior produtor de petróleo do mundo, tendo o ano passado produzido 9,3 milhões de barris por dia, só atrás da Arábia Saudita.
No final de 1996 a União Soviética alienou 51% da Sibnet por 100 milhões de dólares, sendo que pouco tempo depois a empresa veio a ser adquirida por Abramovich. Não se sabe qual foi o investimento efectuado pelo «patrão» do Chelsea na altura, nem a percentagem directa que o homem mais rico da Rússia detém na Sibneft.
Com esta aquisição, o objectivo de Putin é criar uma empresa que possa competir com as grandes petrolíferas mundiais, como a Shell, BP e Exxon.
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