Acções da Impresa afundam 11% para mínimos históricos após prejuízos
A Impresa revelou ontem ao fim da tarde os resultados referentes ao primeiro semestre, os quais apontaram para um prejuízo na ordem de 32,6 milhões de euros.
A Impresa está em mínimos históricos depois de ontem ter anunciado que registou prejuízos na primeira metade do ano.
As acçõe tocaram um mínimo histórico quando descerem 11,86% para 0,52 euros. Actualmente as acções da empresa de media seguem a perder 6,78% para 0,55 euros.
No total, as acções da empresa já desvalorizaram desde o início do ano 60,71% .
A Impresa fechou o primeiro semestre de 2011 com um resultado líquido negativo de 32,6 milhões de euros, com a companhia a ser penalizada por imparidades no valor de 29,5 milhões de euros. No mesmo período do ano anterior o resultado líquido foi de 3,3 milhões euros.
Mesmo sem contabilizar a penalização de 29,5 milhões de euros, a Impresa continuaria em terreno negativo com resultados líquidos ajustados de 1,93 milhões de euros.
A companhia explicou que as imparidades registadas estavam “relacionadas com a perspectiva dum ambiente macroeconómico mais adverso e com o aumento das taxas de desconto, em resultado das subidas das taxas de juro das obrigações soberanas”.
De acordo com as primeiras impressões do Banif Investment Bank relativas aos resultados da Impresa do segundo trimestre, o EBITDA da Impresa no segundo foi superior ao estimado pelos analistas, bem como as receitas registadas foram superiores às previsões da casa de investimento.
A margem do EBITDA também foi, consequentemente, superior ao estimado pelo Banif. Apenas os prejuízos líquidos foram superiores ao estimado, dado que a casa de investimento aguardava resultados líquidos positivos.
A casa de investimento admite que os resultados registados foram ligeiramente superiores às expectativas, apesar de continuarem a reflectir um trimestre fraco.
As perspectivas da casa de investimento para a Impresa, com base nos resultados do segundo semestre, são de agravamento dos resultados na segunda metade de 2011, devido também às novas medidas de austeridade.
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