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ACP saúda alterações no IUC mas lamenta que não tenha sido extinto

Para o ACP, manter este imposto traduz-se "no envelhecimento do parque automóvel, um dos mais altos da Europa, bem como no consequente aumento da sinistralidade".

abate veículos carros incentivo
abate veículos carros incentivo João Nuno Pepino
16 de Janeiro de 2025 às 17:37

O Automóvel Club de Portugal saudou esta quinta-feira as alterações ao regime do Imposto Único de Circulação (IUC), mas lamentou que este não tenha sido extinto.

"Para o ACP, aumentar o tempo disponível e a flexibilidade para o pagamento do IUC é um passo positivo para simplificar a vida dos contribuintes", referiu a associação em comunicado, em que elogiou a possibilidade de pagamento deste imposto em prestações.

Ainda assim, o ACP lamentou que o imposto não tenha sido extinto, considerando que "prejudica milhões de contribuintes", como pequenas e médias empresas, mas também "os particulares com menores rendimentos".

O Governo anunciou hoje que o pagamento do IUC até 100 euros passará a ser feito até ao final de fevereiro, a partir de 2026, sendo desdobrado em duas prestações, pagas em fevereiro e outubro, quando supera os 100 euros.

Esta medida faz parte do pacote de simplificação fiscal apresentado hoje pelo Governo, numa conferência de imprensa conjunta dos ministros das Finanças e da Economia, após o Conselho de Ministros.

Para o ACP, manter este imposto traduz-se "no envelhecimento do parque automóvel, um dos mais altos da Europa, bem como no consequente aumento da sinistralidade".

Atualmente, o IUC é pago no mês da matrícula, mas "muitas pessoas esquecem-se qual é o mês em que compraram carro, ou foi comprado em 2.ª mão" e isso gera atrasos no pagamento e coimas no IUC, apontou o ministro das Finanças, Miranda Sarmento.

O Governo decidiu por isso estabelecer um mês para o pagamento do IUC, caso seja até 100 euros, que será fevereiro.

Já se for superior a 100 euros será feito em duas prestações, de igual montante, pagas em fevereiro e outubro, adiantou Joaquim Miranda Sarmento.

O governante salientou ainda que "esta é uma medida que só vai entrar em vigor em 2026" e que o IUC será devido pelo proprietário do carro no final do ano anterior ao do imposto devido.

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