Apoio do Fomento a startups falha mas BEI admite avançar sozinho
O vice-presidente do BEI garante disponibilidade para, com o Banco de Fomento, encontrar uma solução para o programa de apoio a startups que nunca avançou. Mas assegura que se ela não for encontrada, continuará a apoiar as empresas.
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Anunciado há um ano, o Portugal Tech II, um programa que prometia 250 milhões de euros para apoiar startups tecnológicas, nunca saiu do papel. O financiamento da medida anunciada pelo então ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Ricardo Mourinho Félix, deveria ter sido feito a meias por este órgão da UE e pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do Banco de Fomento (BPF), em 50 milhões de euros cada. O problema está na segunda metade, diz Mourinho Félix em entrevista ao Negócios. Em causa estão os períodos de investimento: o BEI aposta em períodos longos e não quer encurtar prazos. Esses períodos são incompatíveis com o calendário do PRR, e o BPF não terá encontrado uma solução.
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