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Bancos recusam proposta do SNQTB de aumento salarial de 2,9%

O sindicato tinha anteriormente apresentado uma proposta de atualização salarial de 2,5% para este ano, acompanhada de uma cláusula de salvaguarda relativa à subida da inflação.

Paulo Marcos, presidente do SNQTB, entrevistado em novembro de 2024.
Paulo Marcos, presidente do SNQTB, entrevistado em novembro de 2024. João Cortesão
26 de Junho de 2025 às 11:34

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) propôs um aumento de 2,9% para salários e pensões em 2025, uma reivindicação que foi recusada pelos bancos, anunciaram esta quinta-feira os representantes dos trabalhadores.

"O SNQTB reformulou a sua proposta, propondo um aumento de 2,9% para os salários, pensões e restantes cláusulas de expressão pecuniária das convenções coletivas em vigor", avançou a estrutura, em comunicado, detalhando que "esta revisão teve por base a mais recente projeção da inflação para 2025 (2,3%) e visou manter o princípio de recuperação do poder de compra, assegurando um ganho real de 0,6% para trabalhadores no ativo e pensionistas".

No âmbito das negociações das convenções coletivas do setor bancário, aquele sindicato tinha anteriormente apresentado uma proposta de atualização salarial de 2,5% para este ano, acompanhada de uma cláusula de salvaguarda relativa à subida da inflação.

A maioria das instituições bancarias recusou integrar esta cláusula no acordo, aceitando um aumento de 2,5%, numa altura em que a inflação prevista para este ano era de 1,9%, vincou o SNQTB.

"Apesar desta atualização fundamentada e responsável, a banca rejeitou igualmente a proposta, comprometendo de forma ativa a recuperação de rendimentos dos bancários", lamentou o sindicato, apontando ainda culpas ao que considerou uma "postura precipitada de outras estruturas sindicais, que assinaram acordos sem salvaguardas adequadas, comprometendo a capacidade de negociação futura em nome de todos os trabalhadores do setor".

O sindicato disse, ainda assim, acreditar que "a situação pode ser corrigida", num contexto de "lucros significativos" que têm sido apresentados pela banca.

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