Um corte de energia elétrica afetou Portugal Continental e Espanha, esta segunda-feira. O apagão está a afetar igualmente algumas comunicações telefónicas.O site da E-Redes está indisponível.

O Negócios sabe que a REN está a avaliar a quebra de energia, bem como a sua causa e dimensão. Não existem ainda elementos fechados sobre a origem da falha.

O apagão de eletricidade em várias zonas de Espanha foi confirmado à Bloomberg pelo Governo espanhol, que acrescenta que as linhas telefónicas também estão em baixo.

Além de Portugal, o apagão também terá afetado várias zonas do país vizinho, nomeadamente as principais cidades como Barcelona e Madrid. O Governo espanhol revela que as ilhas canárias e baleares não estão a ser afetados.

Há também vários comboios parados em Madrid, juntamente com semáforos, o Governo de Pedro Sánchez está ainda a tentar compreender as razões para o apagão.

O apagão geral desta manhã foi sentido em vários pontos da Península Ibérica. Segundo informação recolhida pelo Negócios junto da REN, o apagão atinge Portugal e Espanha, sem ser geral. Ainda assim, o incidente "é grave e extenso".

As mesmas fontes adiantam que haverá também perturbações em parte de França.

O Negócios sabe que a REN está a trabalhar em conjunto com as congéneres espanhola e francesa pararepor a energia. 

ÚLTIMA HORA | España sufre un apagón eléctrico masivo https://t.co/n57JbZf43R pic.twitter.com/IwQyoZNpt4

A imagem é suficientemente clara sobre o momento em que o consumo e produção de eletricidade em Portugal sofreram uma queda a pieque. O gráfico publicado pela REN - Redes Energéticas Nacionais - registou uma quebra acentuada entre as 11:00 e as 11:15 desta manhã de segunda-feira.

Os valores apresentados têm, no entanto, um atraso de 15 minutos, não havendo variações para intervalos mais curtos.

A negociação na bolsa de Lisboa está a decorrer com normalidade e a Euronext está a operar com recurso a geradores, garantiu fonte oficial da gestora da praça nacional ao Negócios.

A esta hora o PSI segue a negociar em contraciclo com a Europa e desvaloriza 0,82%, com todas as empresas no vermelho. Várias das cotadas viraram para terreno negativo depois do apagão.

No resto da Europa as bolsas seguem a negociar com normalidade, mas em Espanha, no IBEX, os ganhos reduziram-se.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) aconselha os condutores a terem especial atenção nas estradas, numa altura em que o "cenário de falta de eletricidade geral verificada em todo o país" pode levar a falhas nos semáforos e na iluminação pública. 

Os comboios da Fertagus, que pertence ao Grupo Barraqueiro, estão parados, mas nenhum está imobilizado na Ponte 25 de Abril, estando todos em estações.

A informação foi avançada ao Negócios por fonte oficial da empresa concessionária do serviço ferroviário entre as estações de Roma-Areeiro (Lisboa) e Setúbal (54 quilómetros).

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ativou o plano de contingência face ao apagão registado nesta segunda-feira, com os sistemas informáticos e telefónicos a funcionar com recurso a geradores.

"O INEM ativou o seu plano de contigência e tem os seus sistemas telefónicos e informatico", indica numa mensagem publicada na rede social X. O Instituto garante que está "funcionar com recurso a geradores que foram automaticamente acionados."

O INEM deixa um apelo à população para que "usem a linha de emergência (112) apenas em caso de emergência."

---CORTE DE ENERGIA---

O INEM ativou o seu plano de contigência e tem os seus sistemas telefónicos e informatico, a funcionar com recurso a geradores que foram automaticamente acionados. O INEM apela a que os cidadãos usem a linha de emergência -112 apenas em caso de emergência.

O Metropolitano de Lisboa não sabe ainda quantas pessoas poderão eventualmente estar retidas dentro de carruagens na sequência do apagão, registado esta segunda-feira, adiantando que foram acionados os geradores. 

Os centros de dados da Equinix em Portugal, que mantêm em funcionamento os sites de várias empresas do país, "estão a responder em conformidade e continuam a entregar total disponibilidade", confirmou fonte oficial ao Negócios.

A Equinix, empresa norte-americana líder em infraestrutura digital, opera atualmente dois centros de dados em Lisboa: o LS1 e o LS2.

Estes centros de dados desempenham um papel crucial na infraestrutura digital de Portugal, oferecendo serviços a mais de 100 empresas e 45 redes, além de fornecerem conectividade direta a todos os cabos submarinos que desembarcam no país, como o EllaLink (Portugal-Brasil), Equiano (Portugal-África), 2Africa, Medusa e Nuvem . 

As causas do apagão generalizado em Portugal e alguns países europeus terá tido origem fora do país, indicou esta manhã o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, sendo que as causas ainda estão a ser apuradas.

"É um fenómeno a nível europeu que não terá tido origem em Portugal", indicou Leitão Amaro em declarações à RTP 3. Questionado sobre se poderá tratar-se de um ciberataque, o ministro da Presidência disse que "ainda não há confirmação".

"[É uma situação] que está a afetar a rede de transportes a nível europeu e o que estamos a fazer é focar-nos na prioridade: restabelecer o mais rapidamente o fornecimento de energia elétrica e na continuidade dos serviços públicos essenciais", sublinhou.

Sobre a ativação de planos de contingência - como no caso do INEM - o ministro da Presidência afirmou que "as várias entidades que têm os planos setoriais estão a ativar os mecanismo para atuar nestas situações."

Os aeroportos portugueses estão a funcionar, com a ajuda de geradores de emergência, mas há limitações das operações no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. 

"Após um corte de energia a nível geral, os aeroportos da ANA acionaram os geradores de emergência o que para já possibilita a manutenção do essencial da operação aeroportuária nos aeroportos do Porto e de Faro", disse fonte oficial ao Negócios 

"Em Lisboa a operação está a decorrer mas com limitações", adianta a mesma fonte. Quanto às ilhas, "até ao momento não se registam impactos nos Aeroportos da Madeira e dos Açores".

Segundo informação recolhida pelo Negócios, os aeroportos nacionais estão a funcionar à base de geradores. Em Lisboa, os constrangimentos serão maiores devido a dificuldades de outros organismos.

O Negócios sabe que não é de excluir que a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) possa reduzir o tráfego ou mesmo ditar a interrupção das ligações aéreas.

A 9 de maio de 2000, pelas 22 horas, um apagão deixou Lisboa e boa parte do sul do país na mais completa escuridão.

A falha prolongou-se durante mais de duas horas e a escassez de informação, numa época em que a internet ainda dava os primeiros passos e as redes sociais eram inexistentes, dificultava o entendimento da situação.

O apagão, todavia, não foi originado pelo falhanço das infraestruturas ou erro humano. A explicação para o sucedido era bem mais insólita.

O apagão havia resultado de eletrocussão de uma cegonha que embateu numa linha de alta tensão em Lavos, Figueira da Foz.

A situação, pelo inusitado, foi noticiada pela imprensa europeia mas teve igualmente impacto político. O governo então liderado por António Guterres ordenou a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades junto da EDP.

Mas, no fim do dia, a culpa foi a de cegonha e a história passou a integrar o anedotário nacional.

As redes de telecomunicações portuguesas estão intermitentes após o apagão geral sentido em alguns países da Europa, nomeadamente da Península Ibérica e de França. 

O Negócios sabe que as redes das principais operadoras nacionais estão com dificuldades no serviço, mas que as empresas estão a analisar a situação para tentar repor as ligações.

O portal Down Detector começou a registar reclamações de mau funcionamento dos serviços pelas 11h25, quando o apagão começou a ser sentido em território nacional. 

A REN - Redes Energéticas Nacionais (REN) estará já a fazer a reposiação "pouco a pouco" da energia no país, segundo informação recolhida pelo Negócios junto de fontes conhecedoras.

Fontes do setor adiantam ao Negócios que o corte de eletricidade envolve vários países, mas neste momento não há indícios de ciberataque. As mesmas fontes diantam que terá sido um desequilíbrio de frequência que envolve vários países, ainda que não existam ainda certezas sobre a origem da falha.

A reposição continuará a ser feita de forma gradual, sabe o Negócios, mas ainda poderá levar algumas horas até que a situação esteja resolvida.

A rede elétrica espanhola diz que já começou a recuperar a energia no norte do país. 

"É um processo que implica a energização gradual da rede de transporte à medida que os grupos de produção são acoplados", diz a Red Eléctrica, através da sua conta no X.

??Empezamos a recuperar tensión por el norte y sur peninsular, clave para atender progresivamente el suministro de electricidad.

??Es un proceso que conlleva la energización paulatina de la red de transporte a medida que los grupos de generación se acoplen.

Continuamos…

O Governo marcou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para avaliar a situação face ao apagão generalizado no país.

Para já, as causas ainda estão a ser investigadas, mas o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, indicou à RTP 3 que tudo indica que o problema "não terá tido origem em Portugal".

Vários serviços foram afetados, e as entidades públicas que têm planos de contingência previstos estão a  ativá-los, como no caso do INEM.

A PSP está hoje a colocar um maior número de polícias nas ruas para auxiliar as pessoas, nomeadamente no trânsito, devido à falha de energia em Portugal continental.

O porta-voz da Polícia de Segurança Pública disse à Lusa que os polícias estão auxiliar as pessoas no trânsito, uma vez que devido ao cenário de falta de eletricidade geral os semáforos podem deixar de funcionar.

Segundo a PSP, os polícias estão também a prestar apoio no Metropolitano de Lisboa, designadamente nas saídas das estações.

A PSP foi também chamada para ajudar, juntamente com os bombeiros, algumas pessoas que estavam presas em elevadores.

O porta-voz da PSP indicou ainda que a polícia está a funcionar com geradores.

Nas redes sociais, a PSP alerta para semáforos apagados devido ao apagão e pede aos automobilistas para conduzirem com mais atenção e segurança.

Uma falha de eletricidade afetou hoje, a partir das 11:30, várias cidades de norte a sul do país, um problema que se regista também em vários países europeus.

Os aeroportos espanhóis registam "algumas incidências", de acordo com a Aena.

A empresa que gere os aeroportos diz na rede social "X" que "devido ao corte de energia, se estão a produzir algumas incidências nos aeroportos" espanhóis e que estão ativos os geradores.

A empresa recomenda que os passageiros consultem a transportadora aérea, já que "pode haver incidências nos acessos e nos meios de transporte terrestres".

??Los aeropuertos están operativos con los sistemas eléctricos de contingencia.

El impacto en los vuelos dependerá de las dificultades de pasajeros y tripulaciones para llegar.

Se están produciendo algunos retrasos.

Consulte con su aerolínea el estado de su… pic.twitter.com/SHr8QIu6Mz

A falta de energia que afeta as caixas e aparelhos de pagamento nas lojas levou a uma queda no número de transações, adianta fonte da SIBS ao Negócios. A empresa sublinha que a rede propriamente dita está operacional.

A SIBS sublinha que está "desde o primeiro momento a acompanhar a situação, estando as equipas a trabalhar para manter o normal funcionamento dos serviços prestados pela empresa" e que "ao momento, os serviços prestados pela SIBS estão operacionais e a funcionar dentro dos constrangimentos atuais".

A Vodafone Portugal já acionou os "mecanismos para garantir a continuidade da operação" devido à falha de energia que está a ser sentida em território nacional desde as 11h25. 

"A Vodafone confirma a existência de perturbações na sua rede decorrentes da falha generalizada de energia elétrica verificada na manhã desta segunda-feira", indica fonte oficial da operadora nacional ao Negócios.

Contudo, a Vodafone admite maiores constrangimentos caso o apagão se prolongue durante o resto do dia. "Caso o período de exposição da energia se prolongue excessivamente, é expectável que ocorra deterioração da capacidade das nossas redes", sustenta a mesma fonte. 

A NAV Portugal "ativou as suas redundâncias de energia em função da falha elétrica ocorrida", diz fonte oficial da empresa ao Negócios. "Continuamos a monitorizar a situação e a implementar as medidas que se revelem necessárias à segurança das operações", assegura a empresa responsável pela navegação aérea em Portugal.

No aeroporto de Lisboa foi desencadeado pela ANAC, o regulador da aviação, um plano de contigência. De acordo com este plano todos os aviões que estão no ar vão aterrar e os que se encontram em terra irão aguardar até novas indicações.

Fonte da ANAC confirmou a ativação deste plano e indicou que "todo o setor está coordenado". "Está implementado o plano de contigência dos aeroportos", adiantou.

Este mecanismo também já foi desencadeado em alguns aeroportos espanhóis. 

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) diz que a maior parte dos postos de abastecimento de combustível "estão parados".

Apenas "os que têm geradores muito potentes é que estão a funcionar", diz ao Negócios Mafalda Trigo, vice-presidente, alertando que se trata de um minoria.

A ANAREC desaconselha os automobilistas a acorrerem às bombas.

O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, apelou hoje, em Coimbra, para que as pessoas mantenham a tranquilidade e adiantou que ainda não são conhecidas as causas da falha de eletricidade que afetou Portugal continental.

"O apelo que devemos fazer é um apelo a tranquilidade. Sabemos que esta falha de energia atinge vários países. Não conhecemos as causas", declarou o Ministro da Defesa Nacional, no Conservatório de Música de Coimbra.

Segundo Nuno Melo, "todos os poderes públicos estão empenhados naquilo que é o auxílio às pessoas, às populações, que naturalmente terão um motivo de apreensão".

"Mas a nossa mensagem é de tranquilidade até que tenhamos dados", referiu.

O governante fez estas declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de assinatura dos protocolos de implementação do Referencial de Educação para a Segurança, Defesa e Paz, em Coimbra, que acabou por ser cancelada pelo corte na eletricidade.

O cancelamento da cerimónia "não invalida que as pessoas devam manter a calma", referiu Nuno Melo.

Lusa

O serviço de eletricidade já foi restabelecido em Fança depois de algumas zonas terem sofrido um corte parcial, avançaram hoje fontes do gestor nacional da rede, RTE, citadas pela agência espanhola de notícias Efe.

As fontes acrescentam que a RTE está a estudar como movimentar as interligações eléctricas para ajudar a restabelecer a ligação em Espanha.

Lusa

Na sequência do apagão, registado esta segunda-feira, há muitos supermercados e hipermercados que já fecharam ou preparam-se para o fazer, apesar de terem geradores, invocando a segurança dos clientes, dos  trabalhadores e a segurança alimentar.

A operadora da rede de distribuição de eletricidade em Portugal, E-Redes (do universo EDP), anunciou que "o fornecimento de eletricidade em Portugal está a ser afetado por constrangimentos a montante da rede de distribuição".

"A E-Redes em articulação com a REN, está a trabalhar na reposição da rede em Portugal, em alinhamento com Espanha. Novas atualizações vão sendo dadas de forma regular durante a reposição", referiu fonte oficial da empresa em declarações enviadas ao Negócios, sublinhando que "este é o primeiro comunicado oficial da E-REDES sobre esta matéria".

"Perante a indisponibilidade da rede elétrica a nível nacional, a Caixa Geral de Depósitos informa que a App CaixaDirecta, CaixaDirecta Empresas e o Contact Center se mantêm a funcionar na normalidade", garante fonte oficial do banco público. 

"Por motivos de segurança, as agências da Caixa estão a funcionar com atendimento à porta fechada", explica a mesma fonte.

O acesso ao terminal do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, está condicionado, para restringir a entrada a quem tem voo marcado, adiantou à Lusa fonte oficial da ANA.

"O acesso ao terminal [do aeroporto de Lisboa] está condicionado, para restringir ao máximo a entrada aos passageiros que tenham voo", disse à Lusa fonte oficial da gestora aeroportuária.

A ANA acionou hoje os geradores de emergência, após um corte de energia a nível geral, possibilitando o essencial da operação no Porto e em Faro, mas Lisboa com mais limitações, disse à Lusa fonte oficial da gestora aeroportuária.

"Os aeroportos da ANA acionaram os geradores de emergência, o que para já possibilita a manutenção do essencial da operação aeroportuária nos aeroportos do Porto e de Faro. Em Lisboa a operação está a decorrer mas com limitações. Até ao momento, não se registam impactos nos Aeroportos da Madeira e dos Açores", avançou a ANA.

Desta forma, nos aeroportos de Faro e do Porto estão a fazer-se todas as aterragens e descolagens, com recurso a energia de gerador, enquanto em Lisboa estão também a acontecer aterragens e descolagens mas com maior limitação, avançou a mesma fonte.

A ANA vai fazer atualizações "logo que houver evolução ou mais informação".

Lusa

A Nos confirmou hoje que a falha energética está afetar os serviços fixos e móveis em algumas zonas e ativou o plano de contingência e que, dependendo da duração da reposição, esse impacto poderá ser generalizado.

A operadora "confirma que a falha de energia a nível nacional, à qual a Nos é alheia, está a afetar os serviços fixos e móveis nalgumas zonas do país" e que, "dependendo da duração da falha de energia, este impacto poderá ser generalizado a todos os serviços, em todo o país", disse fonte oficial.

A operadora "ativou imediatamente o plano de contingência e as [suas] equipas técnicas estão a acompanhar a situação de forma a garantir estabilidade dos serviços durante esta fase e também no processo de recuperação", assegurou a mesma fonte.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

* Lusa

A Meo afirma que acionou o plano de contingência quando os serviços começaram a evidenciar instabilidade, ainda pela manhã. No entanto, admite que alguns serviços ainda se encontrem com perturbações.

"A Meo confirma que, devido à falta de energia elétrica sentida em Portugal Continental, os seus serviços se encontram temporariamente com perturbações. Ativamos de imediato o nosso plano de contingência, unindo todos os esforços de forma a garantir a maior estabilidade possível dos serviços", afirma fonte oficial da operadora de telecomunicações nacional ao Negócios. 

As operadoras portuguesas estão a sofrer com a instabilidade provocada pelo apagão da rede elétrica em Portugal. 

O líder socialista defende que "deve ser convocado o Gabinete Coordenador de Segurança e de, em sede do Sistema de Segurança Interna, reunir todos os atores das forças e dos serviços de segurança e proteção civil".

Pedro Nuno Santos classifica a situação como "complexa" e considera, num texto partilhado na rede X, que é "urgente determinar as causas, os efeitos imediatos e estabelecer planos de ação para proteger as infraestruturas críticas essenciais à nossa vida coletiva". 

O presidente do PS escreve ainda que "deve ser dada prioridade, no restabelecimento energético, aos setores essenciais: saúde, transportes, comunicações e garantia de acesso aos bens alimentares". "O PS está disponível para cooperar em tudo o que for necessário", acrescenta.

Perante a complexidade do que acaba de acontecer em termos energéticos, deve ser convocado o Gabinete Coordenador de Segurança e de, em sede do Sistema de Segurança Interna, reunir todos os atores das forças e dos serviços de segurança e proteção civil. É urgente determinar as…

A Comissão Europeia disse hoje estar em contacto com as autoridades de Portugal e Espanha e com a rede europeia de operadores para compreender a causa e o impacto do corte maciço no abastecimento elétrico na Península Ibérica.

"Estamos em contacto com as autoridades nacionais de Portugal e Espanha, bem como com a ENTSO-E [Rede Europeia dos Operadores das Redes de Transporte de Eletricidade] para compreender a causa subjacente e o impacto da situação", disse fonte oficial do executivo comunitário à agência Lusa.

"A Comissão continuará a acompanhar a situação e a certificar-se de que a troca de informações entre todas as partes relevantes se processa sem problemas", adiantou a mesma fonte oficial.

Bruxelas adiantou existirem "protocolos para restabelecer o funcionamento do sistema", como previsto na legislação comunitária referente às redes de emergência e restabelecimento.

A posição surge depois de esta manhã, pelas 11:30 de Lisboa, várias cidades de norte a sul de Portugal terem sido alvo de uma falha de eletricidade, ainda não reposta e que também afetou países como Espanha e França.

Estão a ser ativados planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

Lusa

A gestora da rede de eletricidade de Espanha classificou o apagão desta segunda-feira de "excecional e totalmente extraordinário", adiantando que vai demorar entre 6 a 10 horas para restabelecer o fornecimento elétrico em todo o país.

Para já, a Red Eléctrica não avança causas para a falha massiva de eletricidade no país, estando em fase de investigação.

O diretor de serviços da empresa afirmou que o apagão é "excecional e totalmente extraordinário" e deverá demorar entre 6 a 10 horas até repor todo o reabastecimento de energia.

Desde o início da tarde (hora espanhola, menos uma em Lisboa) que está a ser reposto o abastecimento, começando no norte do país. O corte obrigou a cancelar o serviço ferroviário e também afetou o tráfego aéreo, tal como em Portugal.

O BCP admite que o apagão está a afetar o funcionamento de muitas sucursais do banco - que não quantifica -, mas realça que a operação digital continua funcional.

"O incidente ocorrido com a rede elétrica na Península Ibérica e noutros países europeus está a provocar a interrupção e ou a condicionar a distribuição de eletricidade em Portugal, com impacto no funcionamento de múltiplas atividades económicas e também no funcionamento de múltiplas sucursais, ATMs, e POS, entre outros serviços bancários", afirma fonte oficial da instituição financeira.

No BCP "as principais operações bancárias, passiveis de ser efetuadas de forma digital, continuam a poder ser realizadas na app e no site do banco", realça a mesma fonte, acrescentando que "a disponibilização dos demais serviços será reposta na medida em que as falhas de energia deixem de se verificar nas localidades nas quais os clientes pretendam os pretende utilizar".

O consumo de energia elétrica em Portugal apresenta já uma forte recuperação após a queda a pique devido ao apagão que se registou pelas 11h30.

O gráfico disponibilizado no site oficial da REN - Redes Energéticas de Portugal evidencia uma pronunciada recuperação.

O Presidente da República está a acompanhar a situação em contacto permanente com o Governo, indica uma nota publicada há minutos no site oficial da Presidência da República.

O Executivo de Luís Montenegro marcou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para avaliar a situação face ao apagão generalizado no país.

Também a Comissão Europeia está em contacto com as autoridades de Portugal e Espanha e com a rede europeia de operadores para compreender a causa e o impacto do corte maciço no abastecimento elétrico na Península Ibérica.

Muitas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a adiar a atividade programada, nomeadamente, consultas e cirurgias, devido ao apagão desta segunda-feira, indica o Ministério da Saúde.

De acordo com a informação prestada pelo Ministério da Saúde ao Negócios, todos os hospitais ativaram os planos de contigência e os geradores foram automaticamente ativados a partir do momento em que se registou a falha de energia desta manhã. Não há informação também de quaisquer dificuldades para abastecimento aos geradores, para que possam continuar a funcionar, segundo a informação do Governo.

Há, porém, centros de saúde sem acesso a geração alternativa de energia e nos quais foi necessário transferir vacinas para outras unidades locais de saúde.

O Ministério da Saúde diz também não haver registo de quaisquer dificuldades com reservas de sangue e de órgãos a nível nacional.

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) garante que "não foram identificados até ao momento indícios que apontem para um ciberataque" a justificar o apagão na rede elétrica.

Em comunicado, o Centro Nacional de Cibersegurança frisa que "O CNCS foi informado às 11h30 de uma falha na rede elétrica nacional". "Contactadas as entidades incumbentes apurou-se de que se trata de uma falha que afetou alguns países europeus. Estamos em contacto com as nossas congéneres nesses países e com as entidades relevantes nacionais", acrescenta o mesmo documento.

O centro alerta ainda para "a circulação de desinformação que ocorre nestas situações", aconselhando "consulta ou a confirmação de informação junto de fontes fidedignas".

A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) acionou os planos de contingência e recomenda aos passageiros que não se dirijam aos aeroportos e que aguardem por informações adicionais.

"Na sequência do evento disruptivo verificado hoje, em vários países europeus, que impactou negativamente diversas atividades, nomeadamente o transporte aéreo, a ANAC informa que foram acionados os Planos de Contingência dos aeroportos, companhias aéreas e prestadores de serviços de navegação aérea. O sistema de aviação civil está a trabalhar de forma coordenada de modo a garantir a gestão da operação", refere a autoridade.

"A ANAC solicita aos Srs. Passageiros que não se dirijam aos aeroportos e aguardem por novas informações. Para mais informações sobre os seus voos deverão estar atentos aos comunicados e publicações divulgados pelas companhias aéreas", conclui.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, está em contacto com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e o chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, devido ao corte no abastecimento elétrico na Península Ibérica.

Um alto funcionário europeu avançou hoje à agência Lusa que o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da União Europeia e também antigo primeiro-ministro português, António Costa, "está em contacto" com Luís Montenegro e Pedro Sánchez sobre o incidente ocorrido nas últimas horas.

A informação surge pouco depois de a Comissão Europeia ter indicado estar em contacto com as autoridades de Portugal e Espanha e com a rede europeia de operadores para compreender a causa e o impacto do corte maciço no abastecimento elétrico na Península Ibérica.

"Estamos em contacto com as autoridades nacionais de Portugal e Espanha, bem como com a ENTSO-E [Rede Europeia dos Operadores das Redes de Transporte de Eletricidade] para compreender a causa subjacente e o impacto da situação", disse fonte oficial do executivo comunitário à agência Lusa.

"A Comissão continuará a acompanhar a situação e a certificar-se de que a troca de informações entre todas as partes relevantes se processa sem problemas", adiantou a mesma fonte oficial.

Bruxelas lembrou ainda existirem "protocolos para restabelecer o funcionamento do sistema", como previsto na legislação comunitária referente às redes de emergência e restabelecimento.

A posição surge depois de esta manhã, pelas 11:30 de Lisboa, várias cidades de norte a sul de Portugal terem sido alvo de uma falha de eletricidade, ainda não reposta e que também afetou países como Espanha e França.

Estão a ser ativados planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

Lusa

De acordo com a operadora da rede de transmissão em França - RTE - ainda não foi determinada a origem do "incidente elétrico" que está a afetar Espanha e Portugal. Quanto à rede francesa, a RTE disse na rede social X que "é segura e não há risco de contágio" a partir da Península Ibérica.

"A rede ibérica foi automaticamente desligada da rede europeia a partir das 12h38 (hora francesa), até às 13h30, momento em que a linha de energia de 400 kV entre a Catalunha francesa e espanhola foi recolocada em serviço", refere a RTE, acrescentando que as suas equipas estão mobilizadas para prestar assistência ao gestor da rede espanhola. 

Além disso, 700 MW que dizem respeito ao consumo espanhol de eletricidade já foram reabastecidos pela RTE.

"A RTE poderá aumentar o seu auxílio a Espanha para 950 MW, assim que a rede ibérica estiver tecnicamente apta a recebê-lo".

A EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), que abastece Lisboa, detida a 100% pelo Grupo Águas de Portugal, lançou um apelo ao uso consciente de água, alertando que o apagão pode afetar o abastecimento.

Em comunicado, publicado nas redes sociais, a EPAL informa que "o incidente desta segunda-feira na rede elétrica europeia poderá originar interrupções do fornecimento de água", indicando que "estão a ser desenvolvidas todas as diligências, no sentido de minimizar os impactos que poderão ocorrer desta situação, no que diz respeito ao abastecimento de água".

"Apela-se ao uso consciente da água", frisa.

A Volkswagen Autoeuropa está, por enquanto, a passar incólume ao apagão na rede elétrica portuguesa. Tudo porque a maior fábrica de produção de automóveis no país já tinha uma paragem programada para esta segunda-feira, indicou ao Negócios fonte oficial da empresa.

A fábrica de Palmela tinha o dia de hoje marcado como um "down day", ou seja de paragem para trabalhos de manutenção ou melhoramentos nas linhas de produção.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que representa 220 empresas, das quais 60 do retalho alimentar, confirma que "algumas lojas estão a ser encerradas", incluindo supermercados, por razões de segurança, incluindo alimentar.

"A APED e os seus associados estão a monitorizar em permanência a situação que está a ocorrer com a rede elétrica. Estamos perante uma situação excepcional que requer cautela e ponderação. Para preservar a segurança de trabalhadores e clientes e também, no caso dos supermercados, a segurança alimentar, algumas lojas estão a ser encerradas", diz a APED, numa nota.

Numa informação aos utilizadores de veículos elétricos, no seu site online, a Mobi-E - gestora da rede nacional de postos de carregamento em Portugal - dá conta que "devido ao "apagão geral" e apesar da Plataforma de Gestão da Rede Mobi.E se encontrar em pleno funcionamento, são esperados fortes constrangimentos na rede".

"Em caso de emergência deverá contactar o operador do posto em que se encontra", acrescenta a Mobi-E.

A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEC) está a fazer a gestão da distribuição de combustível a serviços prioritários, de forma a garantir que não há falhas em serviços essenciais, sabe o Negócios.

As unidades hospitalares, por exemplo, estão entre os serviços essenciais cujo abastecimento está garantido pela DGEC.

Grande parte dos hospitais está a funcionar utilizando geradores, pelo que a manutenção do abastecimento a estes equipamentos está a ser coordenada pela DGEC.

O último debate entre candidatos às legislativas está marcado para esta segunda-feira, mas o PS vai pedir o adiamento do frente-a-frente entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, segundo informação recolhida pelo Negócios.

O debate, transmitido pela RTP, SIC e TVI, está agendado para as 20h30.

Fonte oficial da EDP garantiu ao início da tarde desta segunda-feira que a empresa "continua a acompanhar os constrangimentos no abastecimento elétrico em alguns países europeus".

A elétrica diz também que está a colaborar com as entidades oficiais no sentido de que a reposição de energia ocorra da forma mais rápida possível.

Aos seus clientes, a EDP alerta para o facto de que "não existe ainda uma previsão para que o fornecimento de energia seja normalizado, mas deverá demorar várias horas".

"A empresa tentará manter os seus canais de comunicação ativos, dentro das limitações existentes, de forma a atualizar os seus clientes e parceiros sobre o estado de resolução do problema", refere a mesma fonte oficial.

A vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela pasta da Concorrência,Teresa Ribera, disse que "não há nada que sugira que [o apagão] tenha sido intencional".

Em declarações à imprensa, esta segunda-feira, em Bruxelas, Ribera salientou ainda que o apagão em Espanha e Portugal é um dos "mais significativos" dos últimos anos, avançou o jornal espanhol Expansión.

O apagão está a afetar as refinarias da Repsol, indicou a empresa espanhola em comunicado. Desconhece-se a extensão do apagão nas centrais de Tarragona, Cartagena e Puertollano. A refinaria de Bilbao deixou de funcionar.

O debate entre o líder da AD, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, foi adiado sem previsão de nova data, segundo informação avançada pela SIC.

O apagão que está a afetar Portugal, Espanha e algumas regiões em França está na origem do adiamento do debate que iria ser transmitido esta noite em diferentes canais de televisão. A decisão foi tomada de forma consensual entre os líderes dos dois partidos e respetivos canais televisivos, explica a Lusa, que cita fonte oficial do gabinete do Executivo.

O Grupo Águas de Portugal (AdP) admite que pode haver "problemas" caso o apagão, registado esta manhã, se prolongue no tempo.

"Continuamos a garantir o abastecimento mas se a situação de corte de energia se prolongar podemos ter problemas", indicou fonte oficial do AdP,  que é constituído por 19 empresas, sendo 13 das quais entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e de tratamento de águas residuais, ao Negócios.

"Apelamos a que se façam apenas os usos mais essenciais de água para que possamos garantir o abastecimento", reforça, sublinhando que o grupo tem "os casos prioritários sempre presentes, como os hospitais".

O primeiro-ministro disse aos jornalistas que acredita que o fornecimento de energia elétrica pode ser reestabelecido "nas próximas horas".

"Estamos com a expectativa – e é isso que eu vou tentar agora perceber melhor nesta visita à REN – de que a partir da central de Castelo de Bode e da Tapada do Outeiro – todo o sistema de produção elétrica em Portugal possa ser ativado e que nas próximas horas as portuguesas e os portugueses possam ver reestabelecida a sua ligação".

Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro disse que está em contacto com o seu homólogo espanhol, pediu confiança no trabalho das autoridades e apelou a que as pessoas não antecipem consumos.

"Queria pedir às portuguesas e aos portugueses que confiem no trabalho que estamos a desenvolver para, do ponto de vista da nossa capacidade e autonomia, a partir dos nossos centros de produção elétrica nacionais podermos repor a situação nas próximas horas. A nossa expectativa é que ainda hoje toda a situação seja restabelecida."

Lamentando "muito" este "episódio", que reconheceu que "aflige muito daquilo que é o dia a dia dos portugueses", Luís Montenegro afirmou que o Governo sabe que "a origem não teve lugar em Portugal" e disse que o Governo está a acompanhar a situação com todas as autoridades nacionais e internacionais "desde a primeira hora".

Segundo descreveu, o Conselho de Ministros decorre há duas horas. Luís Montenegro saiu antecipadamente da reunião para visitar o centro de operações da REN.

António Costa, presidente do Conselho Europeu, escreveu na rede social X que "nesta altura, não há indicações de um ciberataque" na falha de rede elétrica que afeta sobretudo Portugal e Espanha há várias horas.

"Os operadores de rede em ambos os países estão a trabalhar para apurar as causas e restaurar o fornecimento de eletricidade", escreveu o ex-primeiro-ministro.

Costa referiu também que está em contacto com os primeiros-ministros de Portugal e Espanha, Luís Montenegro e Pedro Sánchez, sobre o apagão energético.

I am in touch with @sanchezcastejon and @LMontenegro_PT about the widespread power outages in Spain and Portugal today.

Grid operators in both countries are working on finding the cause, and on restoring the electricity supply.

At this point, there are no indications of any…

Ao início da tarde deste segunda-feira e após quatro horas de "apagão" em Portugal, a REN - Redes Energéticas Nacionais garantiu que tem "todos os seus recursos empenhados na recuperação do abastecimento de energia em todo o país", em colaboração com as empresas produtoras e de distribuição de eletricidade, além da Red Eléctrica de Espanha. 

Quanto à reposição do abastecimento de energia elétrica, a empresa  diz que neste momento "ainda é impossível prever quando estará normalizada a situação" e refere que "será feita gradualmente, com o acoplamento faseado dos diversos grupos eletroprodutores". 

"A operação reveste-se de dificuldade acrescida, por ser feita a partir de uma situação de vazio, isto é sem o auxílio de energia proveniente de fontes de produção, ou de Espanha, onde também decorre uma complexa operação de restabelecimento do serviço", refere a REN em comunicado. 

A operadora da rede nacional de transporte de eletricidade garante ainda que "as autoridades e as empresas responsáveis em ambos os lados da fronteira continuam a analisar as possíveis causa do incidente desta manhã".  

À semelhança da Caixa Geral de Depósitos, também os balcões do BPI estão a funcionar à porta fechada, adianta fonte oficial do banco. A mesma fonte realça que "os canais digitais estão em funcionamento".

No Santander, a maioria dos balcões "manteve-se operacional durante o horário habitual, com eventuais ajustamentos locais", informa fonte oficial do banco. "Os canais digitais, como a app e o site do banco estão a funcionar normalmente", diz a mesma fonte.

A presidente da Comissão Europeia disse hoje que o executivo comunitário vai "coordenar esforços" para ajudar na reposição rápida do fornecimento de eletricidade, numa conversa com o primeiro-ministro espanhol sobre o "apagão" na Península Ibérica.

"Conversei com Pedro Sánchez sobre o corte de energia na Península Ibérica. Reafirmei-lhe o apoio da Comissão Europeia na monitorização da situação com as autoridades nacionais e europeias, e com o nosso Grupo de Coordenação da Eletricidade", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.

A responsável anunciou que a Comissão Europeia vai "coordenar esforços e partilhar informações para ajudar a restaurar a rede elétrica".

Também o eurodeputado do PS Bruno Gonçalves questionou a equipa da presidente da Comissão Europeia sobre o "apagão" em vários países da UE, em particular Portugal e Espanha.

"Que medidas de resposta imediata, incluindo de coordenação transfronteiriça, podem ser consideradas, não só para restabelecer, mas também para garantir a estabilidade e resiliência da rede elétrica", perguntou o eurodeputado, que faz parte da família política dos Socialistas & Democratas (S&D). Ursula von der Leyen faz parte do Partido Popular Europeu (PPE).

Bruno Gonçalves questionou também se a Comissão Europeia tem "conhecimento de danos estruturais na segurança da rede europeia de abastecimento energético provocados por estes incidentes".

Fonte europeia acrescentou à Lusa que a presidente do PS, Roberta Metsola, está a acompanhar a situação na Península Ibérica.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

O apagão energético já levou ao cancelamento de quase 100 voos no aeroporto de Lisboa. Às 15h47, entre chegadas e partidas, o portal do aeroporto Humberto Delgado contabilizava 95 voos cancelados e seis desviados para outros destinos. 

O acesso ao terminal do aeroporto está condicionado, para restringir a entrada a quem tem voo marcado. O aeroporto de Lisboa está a ser especialmente afetado por esta falha energética, uma realidade que a ANA já tinha admitido esta tarde à Lusa. 

No aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o número de voos afetados é muito menor, tal como em Faro. No norte, contabilizam-se dois voos cancelados, enquanto no Algarve só há registo de um cancelamento. 

A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) acionou os planos de contingência e recomenda aos passageiros que não se dirijam aos aeroportos e que aguardem por informações adicionais.

As farmácias enfrentam hoje fortes constrangimentos sem poder validar prescrições e, se a energia não for reposta brevemente, os geradores poderão falhar, comprometendo a conservação de medicamentos que necessitam de refrigeração como as vacinas, alertou a ANF.

A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, disse à agência Lusa que o apagão que se registou às 11:30 está a causar "sérios constrangimentos" nas farmácias devido a falhas nas comunicações e na energia.

Segundo Ema Paulino, algumas farmácias tiveram mesmo de suspender o funcionamento da atividade geral, estando apenas disponíveis para situações de emergência e de urgência.

Referiu que a validação de prescrições está comprometida e o funcionamento dos sistemas pode ser afetado, especialmente na conservação de medicamentos que necessitam de frio.

A presidente da ANF explicou que as farmácias têm geradores e sistema de UPS (fonte de energia ininterrupta), que permitem manter os sistemas em funcionamento em caso de uma corte de energia.

"No entanto, esses equipamentos têm autonomia limitada, o que significa que, se a situação não for resolvida rapidamente, as farmácias poderão ficar sem energia, afetando tanto o funcionamento dos computadores, como o armazenamento adequado dos medicamentos, especialmente os que precisam ser

mantidos em temperaturas controladas", realçou.

A ANF está a dar instruções à rede de farmácias para concentrarem a energia dos geradores e das UPS para conservação dos medicamentos.

"Também já estamos a ver, relativamente aos medicamentos que temos no frio, quais é que são as especificações em termos de quanto tempo podem não estar refrigerados" para dar instruções nesse sentido às farmácias.

* Lusa

A proteção civil pede às pessoas que se mantenham informadas por canais oficiais e que evitem deslocações desnecessárias.

"Evite deslocações desnecessárias. Aconselhamos a população a manter-se informada pelos canais oficiais, evitando acessso a desinformação e à disseminação da mesma", lê-se na mensagem.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) garante que tem os "sistemas de redundância" a funcionar normalmente, "permitindo que o sistema de comando, controlo e socorro funcione sem constrangimentos, garantindo, assim, a proteção e socorro à população".

Antes das 13h já não era possível abastecer combustível em vários postos da Galp e da BP de Lisboa. Agora, à partida, será praticamente impossível: para garantir que não falta combustível para responder a situações de emergência, a Galp, em articulação com o Conselho de Ministros, decidiu fechar todos os postos a veículos não prioritários, confirmou fonte da empresa à Sábado.

A medida deverá ser aplicada por outras empresas - várias delas têm já pinos cor de laranja a sinalizar que estão encerradas.

A medida deve-se à impossibilidade de os carros-tanque abastecerem os próprios postos: os "terminais não estão operacionais", disse o secretário-geral das Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes (EPCOL), António Comprido, à Lusa.

* Sábado

Na sequência do apagão, registado esta segunda-feira, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação enviou uma orientação às escolas, recomendando que as crianças da educação pré-Escolar e ao 1.º ciclo do ensino básico devem permanecer na escola até os encarregados de educação os recolherem ou até ao horário dos respetivos transportes escolares.

"A competência para avaliar e decidir sobre as condições de funcionamento de cada um dos estabelecimentos de educação e ensino é dos diretores(as), sendo que a prioridade absoluta é a segurança das crianças/alunos(as)", diz fonte oficial do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, ao Negócios.

Com efeito, relativamente à educação pré-escolar e ao 1.º ciclo do ensino básico, a orientação emitida foi a de que "as crianças/alunos devem permanecer na escola até os encarregados de educação os recolherem ou até ao horário dos respetivos transportes escolares".

"Já nos casos dos 2.º e 3.º ciclos do básico e do ensino secundário deve ser avaliada casuisticamente cada situação, tendo em conta que a organização dos transportes é muito diversa a nível nacional, assegurando-se sempre soluções que privilegiem a segurança dos alunos(as)", refere a mesma instrução.

A fábrica da Stellantis em Mangualde não está a produzir desde que, ao final da manhã, um apagão atingiu Portugal continental, adiantou fonte oficial da empresa ao Negócios.

A segunda maior fábrica de produção de automóveis do país tem geradores, mas para manter alguns equipamentos a funcionar, explicou a mesma fonte, indicando que os trabalhadores ainda continuam nas instalações, a fazer outros trabalhos ou formação.

Já a Autoeuropa está, por enquanto, a passar incólume ao apagão na rede elétrica portuguesa, dado que já tinha uma paragem programada para esta segunda-feira, como referiu ao Negócios fonte oficial da empresa. A fábrica de Palmela tinha o dia de hoje marcado como um "down day", ou seja de paragem para trabalhos de manutenção ou melhoramentos nas linhas de produção.

A REN - Redes Energéticas Nacionais vai fazer uma conferência de imprensa às 20:00 sobre o corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês.

As explicações vão ser dadas pelo administrador da empresa, João Faria Conceição, confirmou à Lusa fonte oficial da gestora das redes elétricas nacionais.

A REN - Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

*Lusa

O Sistema de Segurança Interna (SSI) garantiu esta segunda-feira que todas "as operações essenciais" estão a ser asseguradas e apelou à população para que "se mantenha tranquila, adote medidas de gestão responsável e evite consumos desnecessários".

"O processo de reposição da rede elétrica está em curso. No entanto devido à extensão e complexidade da situação, poderá demorar até que o fornecimento elétrico seja totalmente restabelecido", refere o Sistema de Segurança Interna, em comunicado sobre a falta geral de eletricidade em Portugal continental.

O SSI avança que "todas as operações essenciais estão a ser asseguradas, garantindo a segurança, a proteção e o bem-estar da população", estando a situação "a ser acompanhada de perto".

O Sistema de Segurança Interna apela a que a população se mantenha tranquila, recomendando que respeite as orientações das autoridades no terreno, reduza a velocidade e redobre a atenção durante a circulação rodoviária e evite deslocações desnecessárias.

Segundo o SSI, todas as entidades estão empenhadas "em reforçar o recurso a fontes alternativas de energia na utilização de geradores e na garantia do respetivo abastecimento de combustível".

"Reforçamos que as autoridades estão a trabalhar de forma coordenada para minimizar os impactos desta interrupção da rede elétrica. Apesar da interrupção, ainda em curso, os nossos serviços estão a funcionar plenamente com o auxílio de fontes alternativas de energia", precisa aquela estrutura.

No comunicado, o SSI indica que o número de emergência 112 deve ser utilizado apenas para situações de emergência, de forma a não sobrecarregar a rede de comunicações, sendo "a prioridade máxima a proteção dos serviços essenciais, especialmente na área da saúde", para garantir o funcionamento da rede médica, dos hospitais e o apoio a doentes domiciliários dependentes de equipamentos elétricos.

"Aconselhamos a população a manter-se informada pelos canais oficiais, evitando acesso a desinformação e à disseminação da mesma", refere ainda o SSI.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

*Lusa

A REN - Redes Energéticas Nacionais avançou que a produção de eletricidade nas centrais hídrica de Castelo de Bode e termoelétrica da Tapada do Outeiro foi recuperada, estando em curso um processo "muito gradual" de retoma dos consumos.

"Nesta altura, foi possível recuperar a produção nas centrais hídrica de Castelo de Bode e termoelétrica da Tapada do Outeiro. Com esta produção, está em curso um processo muito gradual de retoma dos consumos, em primeiro lugar na região destas centrais e progressivamente em zonas adjacentes", informou a gestora do sistema elétrico nacional, em comunicado.

A REN adiantou ainda que "estão igualmente a ser preparadas as ações necessárias para retomar, em primeiro lugar, o abastecimento a pontos de consumo prioritários, como hospitais, forças de segurança, aeroportos e vias ferroviárias e rodoviárias".

A energia elétrica já foi restabelecida na freguesia do Rossio ao Sul do Tejo, no concelho de Abrantes, confirmaram vários habitantes à Agência Lusa.

De acordo com o Observador, também Gaia, Sardoal, Golegã, Torres Novas e Mação já têm eletricidade. 

A conferência de imprensa da REN sobre o apagão elétrico que está a afetar Portugal passou para as 18:30, depois de ter sido inicialmente anunciada para as 20:00, diz fonte oficial da empresa. 

O Eurocommerce, a principal organização europeia que representa retalhistas e grossistas, apela aos cidadãos para manterem a calma na sequência do apagão que afeta Portugal e Espanha, atestando que há disrupções no comércio, mas também chamando a atenção para casos de desinformação.

"Retalhistas e grossistas estão a trabalhar de perto com as autoridades em Espanha e Portugal para gerir o impacto. Para evitar compras por pânico e garantir a segurança de todos, algumas lojas podem estar temporariamente fechadas", refere em comunicado.

"O impacto total no setor está ainda por apurar. Estão a ser reportadas disrupções nos sistemas de pagamento e nas operações de loja, assim como casos de desinformação", refere.

O Instituto da Segurança Social (ISS) não está a fazer atendimentos presenciais, embora os serviços estejam "contactáveis" por chamada.

"O atendimento presencial nos serviços da Segurança Social não está a acontecer. Mas os serviços estão contactáveis por chamada telefónica", respondeu ao Negócios fonte oficial do Ministério do Trabalho (MTSSS) que tutela o ISS.

O fornecimento de energia foi restabelecido hoje à tarde pelo menos em algumas zonas dos distritos de Santarém e do Porto, disseram à Lusa moradores das áreas abrangidas e entidades oficiais.

A REN - Redes Energéticas Nacionais avançou que a produção de eletricidade nas centrais hídrica de Castelo de Bode (localizada no concelho de Abrantes, distrito de Santarém) e termoelétrica da Tapada do Outeiro (Gondomar, distrito do Porto) foi recuperada, estando em curso um processo "muito gradual" de retoma dos consumos.

No distrito de Santarém, a energia está a ser retomada de forma parcial e progressiva em alguns concelhos do Médio Tejo, indicou fonte do Sub-comando da Proteção Civil.

Segundo a mesma fonte, Abrantes foi o primeiro município desta área a ver restabelecida a energia elétrica, cerca das 16:00, e o fornecimento estendeu-se depois a algumas zonas dos concelhos do Entroncamento, Mação, Sardoal, Tomar e Torres Novas.

O presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão, indicou à Lusa, pouco depois das 17:00, que quatro freguesias tinham já áreas com eletricidade.

Em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, a Lusa constatou que no centro, na freguesia de Mafamude e em algumas áreas próximas à Avenida da República, há eletricidade em casas e lojas.

A presidente da Comissão Europeia garantiu ao primeiro-ministro de Portugal que o executivo comunitário vai ajudar o país a restabelecer a rede elétrica, após um apagão que parou o território continental.

"Conversei com o primeiro-ministro Luís Montenegro na sequência do 'apagão' na Península Ibérica. Vamos trabalhar em conjunto para ajudar a restaurar a rede elétrica e dar garantias aos cidadãos", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.

A presidente da Comissão Europeia já tinha conversado com o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, e ao homólogo português assegurou que a "segurança energética é crucial para a União Europeia".

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

A Meo reconfigurou a sua rede, limitando o uso de dados móveis para garantir a funcionalidade dos serviços essenciais e apela para que os clientes façam um uso responsável das comunicações até à reposição da energia.

"Face à falha de energia que afeta Portugal Continental, a Meo ativou de imediato o seu plano de contingência, com o objetivo de garantir a máxima estabilidade e continuidade dos serviços", disse a operadora da Altice Portugal, no seu último ponto de situação.

"Para reforçar a autonomia da sua rede móvel, dada a imprevisibilidade da reposição de energia, a Meo reconfigurou a sua rede, limitando a utilização de dados móveis e apelando aos seus clientes que façam um uso responsável das comunicações móveis até que a situação seja totalmente normalizada", acrescentou a mesma fonte.

Neste momento, "a nossa prioridade é garantir a funcionalidade dos serviços essenciais e trabalhar rapidamente para a reposição total de todas as operações", afirma a Meo.

"Todos juntos, estamos empenhados em proteger os serviços críticos que são fundamentais para o país e para os nossos clientes", remata.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O administrador da REN - Redes Energéticas Nacionais, João Conceição, explicou ao final da tarde desta segunda-feira - sete horas depois do início do apagão que deixou às escuras Portugal e Espanha - que dentro de duas horas a empresa espera que o abastecimento de eletricidade esteja reposto na zona do Grande Porto, a partir da central a gás natural da Tapada do Outeiro. 

Já na Grande Lisboa, o gestor disse que vai demorar mais tempo, entre 5 a 6 horas. Isto para que comecem a ser garantidos os consumos considerados "essenciais", como sejam hospitais, serviços de abastecimento de água, entre outros. Neste caso, a reposição de energia será feita a partir da central hidroelétrica (com bombagem) de Castelo de Bode. 

Quanto a uma "normalização total do país", não é ainda possível prever, disse, revelando que Portugal conseguiu também repor alguma da capacidade de interligação com Espanha. 

Segundo Conceição, as causas deste "incidente grave" na rede elétrica em Portugal e Espanha ainda não são conhecidas. "Ainda não conseguimos apontar com toda a certeza para uma causa concreta. O que se sabe é que momentos antes das 11h33 da manhã foram registadas grandes oscilações de tensão na rede de alta tensão em Espanha, que se prepagaram às redes que estão a jusante, de média e baixa tensão, até chegar à casa de todas as pessoas no país", explicou. 

Nesse preciso momento, Portugal estava a importar eletricidade de Espanha, "para aproveitar a energia mais barata das centrais solares espanholas". 

O primeiro-ministro espanhol pronunciou-se esta segunda-feira sobre o apagão que assola Espanha e Portugal, antevendo que as próximas horas serão "críticas" e não descarta qualquer hipótese sobre o que esteve na origem do sucedido.

"Contudo, estamos a estudar as causas. É melhor não especular", disse Pedro Sánchez, em conferência de imprensa, sobre a falha elétrica que teve início cerca das 12:30 locais (perto das 11:30 em Portugal).

Sánchez pediu que os cidadãos espanhóis evitem deslocações, utilizem os telemóveis apenas para chamadas breves, não recorram em demasia aos serviços de emergência e apenas sigam as indicações oficiais, de acordo com o El País.

O primeiro-ministro espanhol acrescentou que o governo assumirá a gestão do apagão na Andaluzia, Estremadura e Madrid após pedido destas regiões.

A empresa Red Elétrica (equivalente à REN) está a investigar a situação, que considera "excecional e totalmente extraordinária". O diretor de serviços da empresa, cerca das 15:00 (hora local), disse que a situação poderia demorar entre 6 a 10 horas a resolver.   

A ANA Aeroportos afirma que com base na informação atualmente disponível sobre a falha de energia no país, "não se esperam partidas de voos até às 22h00" a partir do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Em comunicado, a gestora aeroportuária aconselha "os passageiros a aguardarem pelo contacto das companhias aéreas antes de se dirigirem ao aeroporto". "Os passageiros que estão no aeroporto estão a ser apoiados pelas equipas da ANA no terreno, prestando a informação possível e distribuindo água e bens alimentares", adianta a empresa.

Além disso, escreve no comunicado, "também está ser preparada logística de apoio para quem precisar de ficar a passar a noite no terminal".

Segundo a gestora aeroportuária, "no aeroporto de Lisboa a operação mantém-se condicionada, com alimentação por geradores de emergência, tendo nas últimas duas horaa chegado 4 voos e partido outros 4".

"No aeroporto do Porto e Faro, a operação continua a decorrer com as limitações decorrente da situação, estando a ser recebidos voos divergidos de Lisboa", lê-se na informação disponibilizada.

A ANA Aeroportos fará novo ponto da situação pelas 21h00.

O fornecimento de energia foi restabelecido hoje à tarde pelo menos em algumas zonas dos distritos de Santarém e do Porto, disseram à Lusa moradores das áreas abrangidas e entidades oficiais.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais avançou que a produção de eletricidade nas centrais hídrica de Castelo de Bode (localizada no concelho de Abrantes, distrito de Santarém) e termoelétrica da Tapada do Outeiro (Gondomar, distrito do Porto) foi recuperada, estando em curso um processo "muito gradual" de retoma dos consumos.

No distrito de Santarém, a energia está a ser retomada de forma parcial e progressiva em alguns concelhos do Médio Tejo, indicou fonte do Sub-comando da Proteção Civil.

Segundo a mesma fonte, Abrantes foi o primeiro município desta área a ver restabelecida a energia elétrica, cerca das 16:00, e o fornecimento estendeu-se depois a algumas zonas dos concelhos do Entroncamento, Mação, Sardoal, Tomar e Torres Novas.

O presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão, indicou à Lusa, pouco depois das 17:00, que quatro freguesias tinham já áreas com eletricidade.

Em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, a Lusa constatou que no centro, na freguesia de Mafamude e em algumas áreas próximas à Avenida da República, há eletricidade em casas e lojas.

Numa publicação na rede social Facebook, o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, confirmou que a "electricidade [está] reposta em parte do concelho, tendente a generalizar-se".

"É um processo lento, mas em curso. Mantenham a serenidade", referiu, garantindo ainda que "não há nem perspetiva que haja cortes de água, nem suspensão das ETAR [estações de tratamento das águas residuais]".

O autarca gaiense disse ainda que "está tudo a ser tratado para que amanhã haja abastecimento alimentar e, por isso, cantinas a funcionar nas escolas".

Pelas 15:00, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esperar que a energia elétrica possa ser restabelecida "nas próximas horas", referindo que o apagão que afeta o território continental não teve origem em Portugal, mas sem indicar possíveis causas.

"Temos a expectativa de que a partir da central de Castelo de Bode e da Tapada do Outeiro todo o sistema de produção elétrica em Portugal possa ser ativado e que nas próximas horas as portuguesas e os portugueses possam ver restabelecida a sua ligação", afirmou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas, a meio de uma reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

No distrito do Porto, há registo de constrangimentos na operacionalidade de várias infraestruturas, inclusive no metro e no Hospital de São João, que ativou hoje o plano de contingência e suspendeu a atividade programada e não prioritária, alertando que "a capacidade de resposta dos geradores está dependente da gestão do combustível disponível".

Também os aeroportos da ANA -- Aeroportos de Portugal acionaram os geradores de emergência, "o que para já possibilita a manutenção do essencial da operação aeroportuária nos aeroportos do Porto e de Faro. Em Lisboa a operação está a decorrer, mas com limitações. Até ao momento, não se registam impactos nos Aeroportos da Madeira e dos Açores", avançou a ANA.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

*Lusa

A Transtejo e a Soflusa, que ligam por barco Lisboa à margem sul do Tejo, disponibilizam carreiras fluviais gratuitas esta segunda-feira, "enquanto houver passageiros", para "minimizar os efeitos do corte generalizado de energia elétrica.

A informação foi avançada, há minutos, na conta oficial do Governo na rede social X (antigo Twitter).

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que o Governo está a trabalhar para "responder rapidamente" à falha elétrica que afeta o país e em contacto com várias entidades nacionais e parceiros europeus.

"Estamos a trabalhar, juntos, para responder rapidamente à falha elétrica que ainda está a afetar o País. Estamos em contacto permanente com as forças de segurança, a proteção civil, as forças armadas, hospitais, empresas de abastecimento de combustíveis, para garantir capacidade de resposta nas infraestruturas essenciais e apoio a quem precisa", lê-se numa publicação na conta oficial do primeiro-ministro na rede social X, o antigo Twitter.

O chefe do executivo PSD/CDS-PP acrescentou que o Governo está também em contacto com "instituições e parceiros europeus".

"Não há tempo a perder!", salientou Montenegro, numa publicação em que também agradeceu a "todos os que estão concentrados nestas tarefas prioritárias".

*Lusa

A GNR reforçou o policiamento e a vigilância em zonas como hospitais e postos de abastecimento de combustível e está a garantir a escolta ao transporte de combustíveis para as infraestruturas mais críticas devido ao apagão desta segunda-feira.

Numa informação enviada à agência Lusa via WhatsApp, por ter o sistema de 'e-mail' em baixo devido ao apagão, a Guarda Nacional Republicana (GNR) adianta que, em coordenação e estreita articulação com as demais entidades competentes, está "a realizar e a garantir a escolta ao transporte de combustíveis para as infraestruturas mais críticas, nomeadamente hospitais, entre outros".

Está ainda a reforçar o policiamento e a vigilância nas áreas mais críticas, nomeadamente nas áreas comerciais, bem como nos postos de abastecimento de combustíveis.

A GNR apela à calma e à serenidade da população até ser ultrapassada esta situação, dedicando "especial atenção à circulação rodoviária", uma vez que a sinalização luminosa está temporariamente indisponível.

"Continuamos disponíveis para apoiar e auxiliar todos, através dos contactos telefónicos habituais ou através do posto policial mais próximo", adianta.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa e ainda se mantinha pelas 19:30. 

*Lusa

O apagão que atingiu Portugal a partir de cerca das 11:30 afetou praticamente todos os setores da economia nacional. Os planos de contingência ativados permitiram manter os serviços críticos funcionais.

Hospitais em serviços reduzidos

Muitas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) adiaram a atividade programada, nomeadamente, consultas e cirurgias, devido ao apagão desta segunda-feira, indicou o Ministério da Saúde. De acordo com a informação prestada pela tutela ao Negócios, todos os hospitais ativaram os planos de contingência e os geradores foram automaticamente ativados a partir do momento em que se registou a falha de energia desta manhã.

Aeroportos forçados a cancelar voos

O apagão energético levou ao cancelamento de quase 100 voos no aeroporto de Lisboa. Até às 15h47, entre chegadas e partidas, o portal do aeroporto Humberto Delgado contabilizava 95 voos cancelados e seis desviados para outros destinos. O acesso ao terminal do aeroporto estava condicionado, para restringir a entrada a quem tinha voo marcado. O aeroporto de Lisboa foi especialmente afetado: a previsão apontava para que não houvesse partidas até às 22h. No aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o número de voos afetados foi muito menor, tal como em Faro. A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) acionou os planos de contingência e recomendou aos passageiros que não se dirijam aos aeroportos e que aguardem por informações adicionais.

Postos de combustível encerrados

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC)revelou que a maior parte dos postos de abastecimento de combustível "estão parados".Apenas "os que têm geradores muito potentes é que estão a funcionar", disse ao Negócios Mafalda Trigo, vice-presidente, alertando que se trata de um minoria. A ANAREC desaconselha os automobilistas a acorrerem às bombas. A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEC) está a fazer a gestão da distribuição de combustível a serviços prioritários, de forma a garantir que não há falhas em serviços essenciais, sabe o Negócios.

Operadoras ativam planos de contingência

As fortes perturbações nas redes de telecomunicações levou as principais operadoras do setor a ativar os respetivos planos de contingência. Meo, Nos e Vodafone admitem que a regularização dos serviços poderá demorar.

Multibanco com perturbações

Embora a rede Multibanco, operada pela SIBS, tenha continuado a operar, a falta de energia em caixas ATM e em dispositivos de pagamento provocou dificuldades. No setor financeiro, alguns bancos tiveram de colocar as agências a funcionar à porta fechada.

Super e hipermercados fecham portas

Na sequência do apagão houve muitos supermercados e hipermercados que já fecharam ou preparam-se para o fazer, apesar de terem geradores, invocando a segurança dos clientes, dos trabalhadores e a segurança alimentar.

Apesar das estimativas divulgadas pela REN – que apontam para a regularização da situação em Lisboa ainda esta noite – o presidente da Câmara Municipal Carlos Moedas diz que não tem informação sobre quanto tempo demorará a restabelecer a energia em Lisboa.

"Eu não tenho informação", disse, quando questionado sobre se tudo vai resolver em breve.

Em declarações transmitidas pelo Now, Carlos Moedas explicou que os bombeiros continuam a tirar pessoas dos elevadores – embora não haja "feridos", "não há vítimas" e que a Câmara Municipal não pode reabrir os túneis por razões de segurança. Segundo referiu, os autocarros da Carris são hoje gratuitos.

Em todo o caso, a mensagem apelo à calma, com o autarca a dizer que está tudo pronto para atuar.

Carlos Moedas reiterou o apelo das autoridades para evitar deslocações necessárias. "Se o puderem fazer a pé, melhor. Se não, podem entrar nos autocarros da Carris, hoje são gratuitos".

A PSP vai reforçar o policiamento hoje à noite nas cidades que estão sem eletricidade, em especial nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, disse à Lusa fonte desta polícia.

A mesma fonte adiantou que o policiamento vai ser reforçado durante a noite, uma vez que não há iluminação pública e os sistemas de alarmes de segurança não estão a funcionar.

Segundo a PSP, o trânsito esteve muito complicado ao fim da tarde de hoje nas saídas de Lisboa, nomeadamente nas pontes 25 de abril e Vasco de Gama, Autoestrada 1, A8, A5 e IC19, mas por volta das 19:45 a situação estava mais calma.

Também durante o fim da tarde de hoje as filas para apanhar os autocarros em Lisboa foram longas, tendo em conta que não há Metropolitano e a CP esteve em greve.

A fonte disse também que a PSP ajudou a encerrar o Metropolitano de Lisboa ao fim da manhã, tendo os polícias apoiado na retirada de pessoas sem que se registasse qualquer incidente.

Num comunicado hoje divulgado, a PSP referiu que os serviços da polícia estão "a funcionar plenamente com o auxílio de fontes alternativas de energia", estando todas "as operações essenciais de polícia a ser asseguradas".

Ao longo do dia de hoje, a PSP auxiliou os automobilistas no trânsito, uma vez que, devido à falta de eletricidade geral, os semáforos deixaram de funcionar.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa e ainda se mantinha pelas 20:00.

* Lusa

Sete horas após o apagão que afetou Portugal e Espanha, a REN - Redes Energéticas Nacionais indica que "já conseguiu repor o abastecimento de energia a subestações do Carregado e Sacavém, passo essencial para reabastecer Lisboa".

Também todas as subestações do Grande Porto já estão operacionais, pelo que os consumidores da zona deverão ver a sua situação normalizada em breve.

Neste momento, já há 750 mil consumidores ligados à rede, acrescenta a empresa.

Os semáforos em Sete Rios já estão a funcionar, conforme se pode constatar na emissão em direto do NOW.

A REN - Redes Energéticas Nacionais indicou há poucos minutos que "já conseguiu repor o abastecimento de energia a subestações do Carregado e Sacavém, passo essencial para reabastecer Lisboa".

"Também todas as subestações do Grande Porto já estão operacionais, pelo que os consumidores da zona deverão ver a sua situação normalizada em breve", acrescenta a empresa.

Na noite desta segunda-feira, e ao fim de nove horas com o país às escuras, a E-Redes veio dizer que colocou em ação um Plano Operacional de Atuação em Crise, no "estado máximo de emergência" logo desde as 11h30 da manhã, "com o objetivo de proceder à reposição da energia de forma mais célere possível". Isto em colaboração com o Operador de Rede de Transporte (REN). 

"O operador da rede de distribuição tem mobilizado todo o dispositivo operacional dedicado à execução deste plano, para poder restabelecer a distribuição de energia em território nacional. O plano de reposição da E-Redes é acionado em consequência e em estreita dependência da reposição realizada pela REN", disse a empresa em comunicado.

Segundo a operadora "às 20h30 estão ligadas parcialmente 110 subestações, 800 MW e alimentados cerca de um milhão de clientes".

"Não sendo ainda possível fazer previsões da reposição integral, a E-Redes alerta para eventuais demoras na realização da mesma", rematou no mesmo comunicado.

A retoma do fornecimento da energia elétrica da rede "está a permitir a recuperação progressiva do volume normal das operações aéreas em Lisboa, Porto e Faro", segundo informação atualizada disponibilizada pela ANA- Aeroportos.

Segundo um comunicado da gestora aeroportuária, "os passageiros devem contactar as companhias aéreas para informação sobre o estado do seu voo, antes de se dirigirem ao aeroporto".

A mesma fonte indica que "A ANA, com o apoio da ANEPC, preparou uma operação logística de apoio aos passageiros que se encontram nos terminais dos aeroportos".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que a eletricidade será reposta totalmente nas próximas horas, depois do apagão que afetou o país durante grande parte desta segunda-feira.

"Como a REN declarou, o abastecimento está a ser reposto gradualmente. Em muitas regiões do país já foi restabelecida a eletricidade", disse Montenegro em conferência de imprensa.

"O restabelecimento em todo o território será integral nas próximas horas", referiu.

Contudo, poderá haver uma maior demora na retoma do que em Espanha, lembrou o primeiro-ministro, devido ao facto de a rede portuguesa estar apenas ligada ao país vizinho.

Montenegro adiantou que foi precisamente um problema na rede elétrica em Espanha que levou ao apagão, que teve início cerca das 11:30, hora portuguesa.

A falha "está relacionada com um aumento abrupto da tensão na rede espanhola cuja origem não conseguimos explicar", disse Montenegro.   

O primeiro-ministro referiu ainda que o governo está a acompanhar a reposição com cuidado, pedindo que haja uma moderação no consumo de eletricidade.    

Montenegro salientou também a resposta dada pelos serviços públicos. "Apesar de todas as adversidades de uma crise inédita, os serviços essenciais mantiveram-se em funcionamento e o Estado revelou capacidade de resposta", assinalou.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 21:30 estavam ligadas parcialmente 147 subestações, alimentando cerca de dois milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.

"Às 21:30 estão ligadas parcialmente 147 subestações, 1.500 megawatts (MW) e alimentados cerca de dois milhões de clientes", disse fonte oficial da empresa à Lusa. Atualmente, existem cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.

No entanto, a E-Redes refere que ainda não é possível fazer previsões da reposição integral, alertando para eventuais demoras na realização da mesma.

A E-Redes "tem mobilizado todo o dispositivo operacional dedicado à execução deste plano, para poder restabelecer a distribuição de energia em território nacional. O plano de reposição da E-Redes é acionado em consequência e em estreita dependência da reposição realizada pela REN", acrescenta.

"Face aos problemas que estão a afetar a rede elétrica nacional, a E-Redes colocou em ação o Plano Operacional de Atuação em Crise, no estado máximo de Emergência às 11:30 desta manhã, com o objetivo de proceder à reposição da energia de forma mais célere possível.

"O Operador de Rede de Distribuição (E-Redes) tem mobilizado todo o dispositivo operacional dedicado à execução deste plano para poder restabelecer a distribuição de energia em território nacional", destaca.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O primeiro-ministro afirmou hoje que as escolas poderão reabrir na terça-feira "se não houver nenhuma perturbação no processo de reabastecimento" de energia, depois do apagão de hoje.

"Não vemos razão para que não possam abrir amanhã numa situação de normalidade se não houver nenhuma perturbação neste processo de reabastecimento", afirmou Luís Montenegro, que falava à imprensa na residência oficial em São Bento, no final do Conselho de Ministros.

O primeiro-ministro disse também esperar que na terça-feira seja retomada a normalidade na distribuição de bens essenciais, medicamentos ou combustível, apelando aos portugueses para moderarem os consumos ao necessário.

*Lusa

As operadoras de comunicações Meo, Vodafone e NOS estão com os serviços normalizados nos locais onde a energia foi reposta, disseram esta segunda-feira as respetivas fontes oficiais.

"A Meo confirma que os serviços já se encontram normalizados nas zonas onde a energia já foi reposta", disse fonte oficial.

"A nossa prioridade é garantir que as telecomunicações vão sendo restabelecidas, a par da reposição de energia. (...) Continuamos empenhados em garantir os serviços críticos que são fundamentais para o país e para os nossos clientes".

A NOS está a recuperar comunicações à medida que a energia é reposta no país, disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações.

A mesma fonte adiantou que a operadora está a fazer uma gestão otimizada do espetro.

Por sua vez, a Vodafone acrescentou que "tem estado a trabalhar para garantir a funcionalidade dos serviços essenciais e o menor impacto possível da falha energética nas suas redes".

Nesse sentido, "à medida que a rede elétrica for sendo reposta, nas diferentes zonas do país, a Vodafone restabelecerá de igual modo o seu serviço".

A operadora "aconselha os clientes a colocar o telemóvel em 'modo de voo' e retirar de seguida, para desta forma forçar uma atualização e novo registo na rede".

A REN conseguiu fazer chegar a energia a 85 das suas 89 subestações e estações de corte, no âmbito da operação da reposição do sistema elétrico nacional, afetado pelo apagão desta segunda-feira, disse a empresa em comunicado.

Pelas 22:00, estavam já ligados à rede cerca de 2,5 milhões de consumidores.

Apenas as subestações da Trafaria, Divor, Estremoz e Portimão ainda não conseguem receber energia, situação que a empresa espera resolver ainda durante esta segunda-feira.

"As zonas de maior densidade populacional ainda afetadas são Almada Oeste e a cidade de Portimão", esclarece a empresa de redes elétricas.  

A normalidade das operações na rede de autoestradas da Brisa não foi afetada pelo apagão, existindo apenas algumas limitações pontuais que não interferem com a segurança dos clientes.

O atendimento de Emergência Rodoviária no Contact Center também está assegurado e a funcionar normalmente, disse fonte oficial da empresa ao Negócios. 

O líder socialista considerou que Portugal viveu esta segunda-feira "um momento de tremenda anormalidade" com o apagão no fornecimento de eletricidade e criticou a resposta da Proteção Civil.

"A gestão de comunicação numa qualquer crise nunca é fácil, mas hoje exigia-se mais informação e celeridade por parte da Proteção Civil", escreveu Pedro Nuno Santos numa publicação na rede social X, já depois de o fornecimento de energia elétrica ter começado a regressar à normalidade.

O secretário-geral do PS deixou, contudo, "uma palavra de solidariedade e agradecimento para todos os profissionais de saúde, de segurança e emergência que foram fundamentais no apoio às populações".

"Num instante, aquilo que tomamos como garantido desapareceu, e o nosso quotidiano sofreu uma profunda alteração. De repente, o que era simples tornou-se difícil; o que era rotineiro tornou-se um desafio", escreveu ainda Pedro Nuno Santos.

*Lusa

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 22:30 estavam ligadas parcialmente 276 subestações, alimentando cerca de quatro milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.

"Às 22:30 estão ligadas parcialmente 276 subestações, 3.800 MW e alimentados cerca de quatro milhões de clientes. Não sendo ainda possível fazer previsões da reposição integral, a E-Redes alerta para eventuais demoras na realização da mesma", refere o operador em comunicado.

Atualmente, existem cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.

*Lusa

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 00:00 de terça-feira estavam ligadas parcialmente 424 subestações, alimentando cerca de 6,2 milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.

"Às 00:00 estão ligadas parcialmente 424 subestações, 3200MW e alimentados cerca de 6,2 milhões de clientes. Não sendo ainda possível fazer previsões da reposição integral, a E-REDES alerta para eventuais demoras na realização da mesma", refere o operador em comunicado.

Atualmente, existem cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.

*Lusa

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, adiantou na segunda-feira que está assegurado o fornecimento de energia a cerca de 80% da população, após o apagão maciço que afetou a Península Ibérica.

"Estará mais ou menos assegurada uma taxa de fornecimento a cerca de 80% da população", frisou Luís Montenegro aos jornalistas, à saída da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

O governante apelou aos que ainda não têm energia elétrica nas suas casas a manterem a tranquilidade, destacando que "não faltará muito tempo" para verem a situação normalizada.

"Aos outros que estão com a situação normalizada, devem moderar os consumos, de maneira a não provocarmos nas próximas horas alguma oscilação que possa perturbar fornecimento de energia elétrica", acrescentou.

*Lusa