A falta e o preço precedem sempre a palavra crédito, quando são os empresários portugueses a pronunciá-la. Por isso, quando o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou em Berlim, capital da Alemanha, que o banco de fomento local, o KfW, pode dar crédito e entrar no capital das empresas portuguesas, a primeira reacção dos patrões lusos é de gáudio. Depois, colocam os requisitos: só "se for para ser mais barato". E por fim, a dúvida. "É bom se for verdade".