Crescer 6,6% e vender 3,38 mil milhões de euros em vez de valorizar 21,6% e vender 3,85 mil milhões - foi este o impacto da desvalorização do zloty nas contas da Jerónimo Martins do primeiro semestre deste ano.

O grupo, que ontem divulgou os dados, esclareceu que 478 milhões de euros (representativos de uma contribuição negativa de 15,1% das contas consolidadas no semestre) foram a factura a pagar pelo "efeito de desvalorização de 22% da taxa média de zloty".

Apesar de tudo, o grupo de distribuição que detém as cadeias Pingo Doce, Feira Nova e Recheio em Portugal, e Biedronka na Polónia, registou uma melhoria das vendas em todas as áreas de actuação, com excepção dos sete hipermercados (dois estiveram em remodelação).

O retalho em Portugal cresceu 12%, para 1,18 mil milhões de euros, com os supermercados Pingo Doce a crescer 16,8% (mais 44 unidade ex-Plus) e os hipers Feira Nova a recuarem 13,1%. As duas marcas de retalho subiram em 1,7 pontos percentuais o seu peso nas vendas totais, para 34,9%.