Lehman, Bear Stearns e Goldman preparam despedimentos
A Lehman Brothers, a Bear Stearns e a Goldman Sachs estão a preparar despedimentos de alguma dimensão nos departamentos financeiros, noticiou a CNBC sem adiantar onde obteve a informação. Estas medidas poderão estar relacionadas com a crise que se vive no
A Lehman Brothers, a Bear Stearns e a Goldman Sachs estão a preparar despedimentos de alguma dimensão nos departamentos financeiros, noticiou a CNBC sem adiantar onde obteve a informação. Estas medidas poderão estar relacionadas com a crise que se vive no mercado hipotecário norte-americano.
As empresas estarão a planear "despedimentos grandes" nos departamentos financeiros para serem realizados "logo depois" do feriado do Dia do Trabalho, a 3 de Setembro, avança a televisão CNBC, citada pela Bloomberg.
As três empresas são as que estão mais ligadas à estrutura do mercado financeiro que está "preso" à crise hipotecária norte-americana afirmou o jornalista Charles Gasparino da CNBC.
A crise hipotecária já provocou o encerramento de várias financeiras ligadas ao crédito de elevado risco ("subprime") e levou a vários cortes de postos de trabalho noutras empresas.
A dimensão desta crise ainda não está quantificada quer pelas autoridades monetárias, quer pelas instituições financeiras, analistas e economistas e muito menos pelos investidores, factores que têm provocado uma grande instabilidade nas últimas semanas nos mercados financeiros.
S&P prevê que esta crise possa provocar maiores danos do que a de 1998
Ainda hoje a Standard & Poor’s emitiu uma nota de análise onde defende que as empresas de Wall Street podem ser mais afectadas por esta crise do que foram em 1998.
Esta conclusão surge numa altura em que a empresa de "rating" diz que as condições de negócio das empresas de banca de investimento são piores do que as de 1998 e as receitas de banca de investimento e de negociação podem cair 47% nos últimos seis meses.
"Isto é mais severo do que em 1998" , quando as receitas de banca de investimento e de negociações caíram 31%, diz o analista Nick Hill da S&P, citado pela Bloomberg.
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