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Miguel Cadilhe diz que não existe investigação ao BPN

Miguel Cadilhe, indicado para presidir ao Banco Português de Negócios (BPN), confirmou hoje à agência Lusa que Rui Pedras integra a lista candidata à administração do banco e garante que não existe qualquer investigação da CMVM à instituição financeira.

16 de Junho de 2008 às 18:55

"No momento, que saibamos, apenas está a decorrer um processo de supervisão em fase de solicitação de informação ao BPN", disse a Lusa Miguel Cadilhe.

Esta é uma das razões fundamentais que apresenta para alegar que não existem motivos que impeçam a ida de Rui Pedras, até recentemente membro do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), responsável pelo departamento que supervisiona a gestão de activos, para a administração do banco.

"Não havia nem há qualquer investigação da CMVM ao BPN pela qual Rui Pedras fosse responsável", disse Cadilhe, nas primeiras declarações oficiais sobre esta matéria.

Miguel Cadilhe quis também esclarecer que "não há em todo o grupo BPN/SLN nenhuma sociedade cotada. Por conseguinte, só uma pequena parte das suas actividades (a dos fundos de investimento) está sob a supervisão da CMVM", sublinha .

A acção da CMVM, não havendo sociedades cotadas, aplica-se à actividade do banco enquanto intermediário financeiro na gestão de fundos, sendo alegadamente nesta área que estão a decorrer averiguações.

"A meu ver, não há nenhuma razão de lei ou de carácter que pudesse obstar à ida de Rui Pedras (que conheço há muitos anos e colaborou comigo em várias funções) da CMVM para o BPN", acentua o gestor.

Miguel Cadilhe adiantou a agência Lusa que a lista proposta para o Conselho de Administração do BPN integra sete pessoas.

Além dele, a presidir, integra como vogais António Vila Cova, João Carvalho das Neves, Manuel Meira Fernandes, João Vicente Ribeiro, Renato Homem e Rui Pedras.

"Uma equipa diversificada, experiente e motivada", considera Cadilhe, recordando que todos os seis propostos já trabalharam com ele, nomeadamente na Agência Portuguesa para o Investimento (API) ou em entidades financeiras.

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