Depois da passagem por Lisboa há dois anos, a cerimónia regressa assim a Portugal para distinguir as melhores práticas de gestão do design “como factor indutor de inovação em organizações públicas e privadas, com e sem fins lucrativos”, informou a organização do evento.

Duas empresas portuguesas (Almas e Coloradd) concorreram aos prémios, mas não constam da lista das dez finalistas: Beiersdorf (Alemanha), Bolin Webb (Reino Unido), Design Silesia (Polónia), GMG (Holanda), Kale Group (Turquia), Leborgne (França), Schneider Electric (França), Shadelab (Itália), Tallinn Transport (Estónia) e Tyromotion (Áustria).

Mesmo sem “oscarizáveis” nacionais, a organização quer aproveitar a oportunidade divulgar a indústria de mobiliário portuguesa, que tem precisamente como um dos desafios incorporar cada vez mais valor nos produtos através do design. Na manhã de quinta-feira, os visitantes internacionais vão à exposição internacional “Art On Chairs”, promovido como “o maior evento de arte e design associado à cadeira alguma vez realizado” e que encerra após dois meses em exibição. Cavaco Silva foi um dos "contemplados" com uma cadeira, desenhada por Paulo Lobo.

O ramo do mobiliário emprega mais de 50 mil trabalhadores em Portugal, representando vendas de 1,3 mil milhões de euros. Exporta cerca de 800 milhões de euros – Espanha e França são os principais mercados externos –, que contribuem para um excedente comercial neste sector.