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Participação portuguesa no Embraer KC-390 definida até final do ano

O contributo da indústria portuguesa no fabrico do avião de transporte militar da Embraer KC-390 deverá estar definida até final do ano. No final da semana passada foi assinado novo acordo de intenções.

13 de Setembro de 2010 às 09:24

A declaração de intenções assinada sexta-feira marca o início das negociações para a entrada de empresas portuguesas no projecto e na fabricação do novo avião, assim como a futuro aquisição de seis aeronaves para a Força Aérea Portuguesa.

Segundo comunicado da Embraer, "Portugal é o terceiro país a assinar um acordo para discussões de parceria internacional para o KC-390 em menos de um mês", depois de em Agosto, o governo do Chile ter oficializado o seu interesse e no início deste mês, a Colômbia ter também assinado uma Declaração de Intenções para cooperação.

Com a intenção manifestada pela Força Aérea Brasileira (FAB) de adquirir 28 aeronaves, e esta decisão de Portugal, "eleva-se para 52 aviões a perspectiva de vendas futuras do KC-390".

Segundo o ministro da Defesa brasileiro, citado pela Lusa, pretende-se "ter o protótipo já pronto em 2014 ou 2015 e iniciar a produção em série em 2018", ano em que começa a "paralisação do material dos norte-americanos C-130". Estima-se que circulem em todo o mundo entre 2000 e 2500 aviões de transporte militar C-130, pretendendo a Embraer ocupar esse mercado com o KC-390.

De qualquer forma, os C-130 da Força Aérea Portuguesa deverão continuar a operar por pelo menos mais cinco anos.

Augusto Santos Silva garante, no entanto, já estarem identificadas "as áreas onde uma eventual participação portuguesa faria sentido", especificando a área de engenharia de aeroestruturas e de software, concretamente no fabrico de fuselagem e equipamentos de informação e comunicações.

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