A tecnológica alemã com presença em Portugal detalhou que o crescimento deveu-se “a entrada de novos clietnes, aquisição de novas soluções SAP por clientes já existentes e a relização de novos projectos de apoio à internacionalização”.

“Em Portugal temos que ter uma atitude bastante pragmática e ajudar as empresas a reduzir custos e a aumentar a sua produtividade”, sublinhou Paulo Carvalho, director-geral da SAP Portugal.

Só os projectos de apoio à internacionalização pesaram 40% das receitas totais de sofware em 2011 para a SAP Portugal. E os novos clientes foram responsáveis por 26$ dos contratos celebrados no ano passado.

Paulo Carvalho sublinhou o facto da empresa de software de gestão continuar a crescer num percado em retracção. “O apoio à internacionalização das empresas foi fundamental, até porque há sectores que decresceram drasticamente em Portuga”, acrescentou o gestor.

A SAP Portugal já está a trabalhar na China com a Cimpor, com a Galp em Espanha e com a Logoplaste e Auto-Sueco no Brasil e Paulo Carvalho sublinhou que estes são apenas alguns exemplos.

Exemplo desse descréscimo foi o sector público, uma área de negócio que pesa 12% da facturação da SAP em Portuga. Mas Paulo Carvalho referiu que “existem novos projectos e nós queremos ajudar o Governo a gerir melhor.

O director-geral da SAP Portugal admitiu que o objectivo do Executivo reduzir em 500 milhões de euros as despesas de tecnologias de informação pode trazer oportunidades de negócio.

“Tudo o que seja gestão de recursos, planeamento e orçamentação, bem como gestão do património nós podemos ajudar”, disse. Para 2012, a empresa prevê crescer em Portugal, mas Paulo Carvalho não se quis comprometer com metas.

“Será um ano exigente e a nossa estratégia é crescer e estes quatro meses já foram em linha com o esperado”, referiu. Em portugal, a SAP conta com um total de 52 parceiros, através dos quais faz grande parte do seu negócio. Em termos de colaboradores, a subsidiária nacional tem 99 pessoas.

A SAP, em termos globais, tem como estratégia três áreas fundamentais: “cloud computing (computação na nuvem, ou seja, virtualização), mobilidade e bases de dados. A companhia, à semelhança das suas congéneres, tem vindo a alterar o seu perfil, sendo que até aqui investiu no desenvolvimentos de soluções de “Enterprise Resource Planing” (ERP), ou seja, o “software” puro de gestão.