“Na nossa opinião, os crescentes riscos económicos e o risco soberano de Portugal torna o perfil de crédito da REN menos robusto e previsível”, afirma a agência norte-americana, que conclui assim o período de revisão “CreditWatch” que mantinha sobre a REN.

O novo “rating” poderá voltar a descer, tendo mantido o “Outlook” negativo, que “espelha o da República Portuguesa, já que consideramos que o as perspectivas de longo prazo para o ‘rating’ da República pesa no nosso ‘rating’ para a REN, que tem uma elevada exposição ao risco de Portugal”.

O "rating" de "BB+" da REN fica um nível acima do da República, que aos olhos da S&P está em "BB".

A agência de notação assinala, no entanto, que o enquadramento regulatório em Portugal continua a ser um factor positivo para o crédito e que o acordo estratégico com a State Grid Corporation of China e com a Oman Oil Company, os novos maiores accionistas da REN, poderão reduzir os riscos de refinanciamento” da REN.