AdC reitera ter "muitas reservas" sobre preços de referência nos combustíveis

O presidente da Autoridade da Concorrência, António Ferreira Gomes, reafirmou esta quarta-feira no Parlamento as suas dúvidas sobre a vantagem de haver em Portugal preços de referência para os combustíveis. "Temos muitas reservas relativamente ao preço de referência", declarou.
António Ferreira Gomes AdC Autoridade da Concorrência
Miguel Baltazar/Negócios
Miguel Prado 11 de Fevereiro de 2015 às 12:28

"A AdC não é por natureza favorável a preços de referência porque podem funcionar ao contrário do objectivo", comentou António Ferreira Gomes.

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O mesmo responsável entende que a possibilidade de haver um preço de referência de âmbito nacional não ajuda o mercado a tirar partido da concorrência de preços ao nível geográfico, com algumas localizações a terem preços mais competitivos que outras.

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"Termos um preço de referência único para todo o país pode obliterar o objectivo de ter mais concorrência", observou o presidente da AdC.

 

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Ainda assim, Ferreira Gomes escusou-se a apontar alternativas à metodologia seguida actualmente pela Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis. "Não darei aqui lições à ENMC sobre como construir os preços de referência", afirmou o presidente da AdC.

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