Galp aumenta lucros para 250 milhões e admite maior EBITDA em 2017

O resultado líquido da petrolífera no primeiro semestre ficou ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas do Haitong, que antecipavam um total de 251,5 milhões de euros.
Galp aumenta lucros para 250 milhões e admite maior EBITDA em 2017
Rita Faria 31 de Julho de 2017 às 07:28

A Galp fechou o primeiro semestre deste ano com lucros de 250 milhões de euros, o que representa uma subida de 1% face aos 247 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano passado. A empresa admite que o EBITDA de 2017 poderá ficar acima das estimativas iniciais, enquanto as projecções para a produção se mantêm inalteradas.

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O resultado líquido da primeira metade do ano fica ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas do Haitong, que antecipavam um total de 251,5 milhões de euros.

Considerando apenas o segundo trimestre, os lucros da petrolífera cresceram 14% para 151 milhões de euros, apesar de o resultado ter sido impactado pelo aumento de impostos decorrente de resultados mais elevados no negócio de Exploração e Produção (E&P).

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Segundo o comunicado emitido esta segunda-feira, 31 de Julho, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA aumentou 40% no período entre Abril e Junho, face ao trimestre homólogo, para 473 milhões de euros, suportado pelo desempenho dos negócios de Refinação e Distribuição (R&D) e Exploração e Produção (E&P).

Neste último caso, o aumento foi de 101 milhões de euros, suportado pelo crescimento da produção e pelo aumento dos preços de petróleo e gás natural. Entre Abril e Junho, a produção média working interest atingiu os 89,9 kboepd, uma variação homóloga de 64%, devida ao contínuo desenvolvimento do campo de Lula.

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No negócio de Refinação e Distribuição, o EBITDA aumentou 90 milhões de euros para  233 milhões, "beneficiando do aumento da margem de refinação da Galp e da elevada disponibilidade do aparelho refinador, no seguimento da melhoria das margens de refinação no mercado internacional", comunica a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva (na foto).

"Destaca-se também o forte contributo da actividade de comercialização de produtos petrolíferos, suportada pelo contexto económico na Península Ibérica e nos países africanos nos quais a Galp opera", acrescenta o comunicado.

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Por outro lado, o EBITDA do negócio de Gas e Power (G&P) desceu  51 milhões de euros para os 46 milhões, penalizado pela desconsolidação da actividade de infraestruturas reguladas e pela menor contribuição das actividades de comercialização ibérica e de trading de GNL.

No segundo trimestre, o investimento totalizou 184 milhões de euros, dos quais 85% foram alocados ao negócio de E&P. A 30 de Junho, a dívida líquida situava-se em 1,3 mil milhões de euros. 

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(Notícia actualizada às 07:43)

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