Luís Amado e Mira Amaral no novo comité consultivo da Savannah
A Savannah Resources criou um comité consultivo para apoiar a empresa no desenvolvimento do projeto de exploração de lítio do Barroso, em Boticas, para o qual escolheu Luís Amado e Luís Mira Amaral. Fazem ainda parte, além dos dois antigos ministros, Carlos Caxaria e Astrid Karamira.
Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, a mineira britânica indica que o novo órgão, descrito como "estratégico", foi pensado para "contribuir com análises, recomendações e orientações fundamentadas, com o objetivo de garantir o êxito e a sustentabilidade do projeto".
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"Os membros que compõem o comité consultivo, alguns já envolvidos no projeto há vários anos, foram escolhidos pela sua experiência e competências, contribuindo decisivamente para um reforço da solidez das decisões da empresa", refere a Savannah, indicando que a composição do novo órgão pode ser "ajustada ao longo do tempo, refletindo, em particular, uma representação que possa complementar a perspetiva de desenvolvimento e criação de valor a nível regional".
Luís Amado, ex-ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, liderou, entre outros, o conselho de administração do Banif e foi "chairman" da EDP. Exerce atualmente funções não executivas e de consultoria em várias empresas, sendo membro do Global Advisory Board da Sonae, presidente do conselho de curadores da Fundação Oriente e curador da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Já Luís Mira Amaral, que foi ministro do Trabalho e Segurança Social e da Indústria e Energia, é hoje consultor na Fnway Consulting em projetos de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação e leciona no Instituto Superior Técnico.
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Carlos Caxaria, que assumiu a vice-direção-geral da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) entre 2004 e 2013, liderou depois a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., empresa pública dedicada ao setor mineiro, exercendo, desde 2019, o cargo de CEO da Tech Salt.
Por fim, Astrid Karamira , especialista em cadeias de abastecimento minerais responsáveis e fornecimento responsável, além da sua carreira no setor extrativo é também "sommelier", fundadora e CEO de uma empresa de importação e distribuição de vinhos em Lisboa, onde reside há cinco anos.
"Acreditamos que a diversidade de percursos enriquece o debate estratégico e ajuda a antecipar os vários desafios e oportunidades que se apresentam ao nosso projeto e a todos os parceiros nele envolvidos. A composição do comité dá-nos confiança de que o posicionamento do nosso projeto e da fileira que queremos ajudar a potenciar em Portugal sai fortalecido com perspetivas altamente qualificadas e reputadas nos campos da política de reindustrialização e competitividade do país; da diplomacia económica; do conhecimento detalhado das várias fileiras dos recursos minerais nacionais; bem como da sua integração e valorização no mercado global do lítio e das baterias", sustenta o CEO da Savannah, Emanuel Proença, citado na mesma nota.
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Segundo a Savannah, o comité vai ter "reuniões periódicas" com a liderança da empresa, "garantindo uma visão crítica, abrangente, imparcial e experiente, contribuindo diretamente para a tomada de decisões informadas".
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