Queda na produção nuclear de França faz disparar preços da luz na Europa
A Electricité de France (EDF) voltou, pela segunda vez no espaço de um mês, a rever em baixa as metas de produção nuclear de energia, provocando um disparo esta terça-feira os preços da eletricidade na Europa. A França é o maior produtor de energia do bloco europeu e gera 70% de sua eletricidade a partir de uma rede de mais de 50 reatores em todo o país, mas muitos estão a atingir o fim da sua vida útil. A EDF indicou que a sua produção nuclear pode cair este ano para níveis não vistos desde 1990, na ordem dos 295 e 315 terawatts-hora em 2022, abaixo da previsão anterior de 300 e 330 terawatts-hora. A última vez que a produção nuclear da empresa caiu abaixo de 300 terawatts-hora foi há mais de três décadas. Um relatória da Morgan Stanley, citado pela Bloomberg, indica que há na mira outros cortes na produção do próximo ano, quando a EDF divulgar os resultados no final deste mês. Após a indicação da elétrica francesa, que acabou a cair até 4,5% na bolsa de Paris, os preços da energia alemã para o próximo ano, referência para o bloco europeu, avançaram 4,7%, para 147 euros por megawatt-hora, enquanto o contrato de março subiu 5,5%. Já os preços em França para o próximo ano escalaram 7% para 162 euros, o nível mais alto até agora em 2022. Por outro lado, os valores da eletricidade na Europa reagem também aos mais recentes desenvolvimentos na crise da Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta segunda-feira que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir o país vizinho.
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A França é o maior produtor de energia do bloco europeu e gera 70% de sua eletricidade a partir de uma rede de mais de 50 reatores em todo o país, mas muitos estão a atingir o fim da sua vida útil.
A EDF indicou que a sua produção nuclear pode cair este ano para níveis não vistos desde 1990, na ordem dos 295 e 315 terawatts-hora em 2022, abaixo da previsão anterior de 300 e 330 terawatts-hora. A última vez que a produção nuclear da empresa caiu abaixo de 300 terawatts-hora foi há mais de três décadas.
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Um relatória da Morgan Stanley, citado pela Bloomberg, indica que há na mira outros cortes na produção do próximo ano, quando a EDF divulgar os resultados no final deste mês.
Após a indicação da elétrica francesa, que acabou a cair até 4,5% na bolsa de Paris, os preços da energia alemã para o próximo ano, referência para o bloco europeu, avançaram 4,7%, para 147 euros por megawatt-hora, enquanto o contrato de março subiu 5,5%. Já os preços em França para o próximo ano escalaram 7% para 162 euros, o nível mais alto até agora em 2022.
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Por outro lado, os valores da eletricidade na Europa reagem também aos mais recentes desenvolvimentos na crise da Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta segunda-feira que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir o país vizinho.
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