Valor das casas atinge máximos de seis anos
O valor médio de avaliação bancária das habitações em Portugal situou-se em 1.135 euros por metro quadrado no mês de Setembro, o que representa um crescimento de 1,2% face a Agosto e 5,5% face ao mesmo mês do ano anterior.
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Os valores revelados pelo Instituto Nacional de Estatística e mostram que a avaliação das casas, por parte dos bancos, está no nível mais elevado desde Maio de 2011.
Mantém-se assim a tendência de crescimento da avaliação bancária, que reflecte o bom momento que vive o sector imobiliário em Portugal, com um crescimento acentuado nos preços e no volume de vendas. Em Maio de 2014 o preço por metro quadrado estava abaixo de 1.000 euros e superou a fasquia dos 1.100 euros em Dezembro de 2016. O histórico do INE remonta ao primeiro mês de 2011, sendo que se nos próximos meses superar 1.156 euros irá atingir o máximo da série.
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No relatório publicado esta sexta-feira, o INE salienta que o valor médio de avaliação bancária aumentou de "forma generalizada, ou seja, em todas as regiões, em ambos os tipos de imóvel e quer em termos mensais quer homólogos".
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Acrescenta que o valor médio das avaliações bancárias, face a Agosto, aumentou 0,7% para as moradias e 1,6% para os apartamentos, sendo que a nível regional, as maiores subidas registaram-se nas ilhas (Açores +2,1% e Madeira +2%), enquanto as subidas mais ténues verificaram-se no Alentejo (0,8%) e no Norte (0,6%).
No Algarve os preços das casas aumentaram 3,9% em termos homólogos, o que apesar de representar um abrandamento da taxa de crescimento e de esta ser inferior à média, reforçou o estatuto de região mais cara do país.
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O preço do metro quadrado da avaliação bancária no Algarve atingiu 1.428 euros por metro quadrado, o que se situa acima dos 1.381 euros praticados na área metropolitana de Lisboa. Na Madeira (1.270 euros) o preço médio também está acima da média nacional, sendo que no Norte também se situa acima dos 1.000 euros.
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