Corrupção afasta chineses dos vistos gold
O número de pedidos de vistos gold oriundos da China diminuiu 20% desde o alegado caso de corrupção que lhe está associado, descoberto em Novembro de 2014. A investigação levou à detenção de onze pessoas, entre eles o director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e à demissão do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
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"Houve uma redução de 20% [dos pedidos] na China [nos últimos meses], mas que tem sido compensada por um aumento significativo noutras origens, nomeadamente Brasil", afirmou o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, à agência Lusa.
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Chineses, brasileiros, russos e sul-africanos são, por esta ordem, as nacionalidades com maior peso. Desde que o programa arrancou em finais de 2012 e até Março deste ano, foram já atribuídas cerca de 3.500 autorizações de residência para fins de investimento. No total, o programa representou um investimento de 1.400 milhões de euros em Portugal.
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Para que um investidor tenha direito a um visto gold terá de investir pelo menos 500 mil euros na compra de imóveis, criar dez postos de trabalho ou efectuar um depósito de um milhão de euros no país.
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Também esta segunda-feira, 25 de Maio, a Associação Portuguesa de Resorts vem falar sobre este programa, afirmando que os atrasos na atribuição dos vistos gold representa perdas de 185 milhões de euros nos últimos meses.
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"Há investidores a aguardar pela renovação da sua autorização de residência há mais de nove meses, sem que lhes seja prestada outra informação a não ser que o seu processo está em instrução", afirma a organização em comunicado.
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