CP e Segurança Social em guerra pela propriedade da sede da ferroviária
A Comboios de Portugal (CP) e a Segurança Social, ambos entidades do Estado, estão em guerra a disputar em tribunal a propriedade da sede da empresa ferroviária.
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Em causa está um conjunto de sete edifícios situados no centro de Lisboa – junto à Estação do Rossio, cuja propriedade legal está a alimentar a disputa entre a CP e a Segurança Social, desde 2018, escreve esta sexta-feira o Expresso.
Ambos dizem ser proprietários destes imóveis, que em 2016 foram avaliados em 20 milhões de euros, escreve o Expresso.
O caso chegou aos tribunais em 2018 no seguimento da tentativa de venda dos edifícios em 2015 – ainda durante o governo PSD/CDS - por decisão da administração da CP, à data liderada por Manuel Queiró (ex-deputado do CDS), atual presidente da STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto.
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Quando o governo do PS tomou posse, a venda dos edifícios acabou por não avançar.
A decisão do governo socialista acabou por levar a empresa imobiliária Blue Tagus, que estava com a mediar a venda dos edifícios, a avançar também com uma ação em tribunal contra a CP, alegando incumprimento do contrato pela interrupção da venda. A imobiliária reclama mais de 29 milhões de euros.
No total, os sete edifícios da sede da CP têm uma área total de 13.930 metros quadrados e uma área bruta de construção de 12.634 metros quadrados. A construção dos imóveis tem data de 1927.
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