Fidelidade confirma venda da sua sede no Chiado, mas mantém-se como arrendatária
A Fidelidade vendeu o seu portfólio imobiliário Arya, no qual se inclui a sua sede no Calhariz, no Chiado, em Lisboa, numa operação de "sale & leaseback", em que a empresa continua como arrendatária do espaço após a venda, anunciou a seguradora em comunicado.
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O jornal online ECO adiantou que o conjunto de imóveis foi vendido ao fundo norte-americano Cerbebus por cerca de 125 milhões de euros. O jornal adiantou que a sua sede foi comprada por 80 milhões de euros. Além da Fidelidade, também a Caixa Geral de Depósitos é inquilino do edifício, numa zona cujo preço por metro quadrado ronda os 4.000 euros.
Para além do seu edifício principal com mais de 19 mil metros quadrados, a Fidelidade vendeu ainda outros quatro imóveis. Três deles em Lisboa (o Terminal K em Santa Apolónia, o edifício Malhoa 13 na Praça de Espanha e o edifício Marechal Saldanha) e o outro no Porto (Galeria de Paris).
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Em comunicado, a seguradora adiantou que ia manter-se como "arrendatária desses imóveis até à conclusão da sua nova sede a edificar em Lisboa".
A Fidelidade pôs o conjunto de imóveis à venda em setembro do ano passado, e o ECO tinha já adiantado que a empresa detida pela Fosun queria arrecadar 80 milhões pela sua casa no Chiado.
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Esta operação permite à empresa "concentrar serviços dispersos por vários edifícios da cidade, permitindo consolidar a estratégia de afirmação da marca através de um novo edifício-sede aberto à comunidade", acrescentou.
O fundo norte-americano, que o ECO diz ter sido o comprador, alarga assim a sua carteira de imóveis em Portugal, depois de no final de 2018 ter adquirido o BES Vénétie ao Novo Banco por 48 milhões de euros. Para além disso, o fundo dos Estados Unidos já tem em sua posse um conjunto de imóveis que pertenciam ao Santander Totta.
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(Notícia atualizada às 17:55 com confirmação da venda por parte da Fidelidade)
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