Grupo Rio exige indemnização de 14 milhões à Câmara de Espinho
O grupo Rio tem em curso uma série de projetos imobiliários no Grande Porto e no Alto Minho, como os empreendimentos residenciais Metropolis, em Matosinhos, com 244 apartamentos, e o São Dinis, no Porto, com 38 frações, ou a requalificação do Hotel Central, em Monção, que vai dar lugar a uma nova unidade hoteleira de luxo, com 45 quartos, num investimentos de oito milhões de euros.
Já em Espinho, o grupo Rio decidiu levar a autarquia local a tribunal após o seu projeto para a construção de um complexo residencial com centena e meia de casas ter sido chumbado.
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“O grupo Rio, promotor imobiliário com mais de 20 anos no mercado nacional, declarou hoje à Câmara de Espinho, via notificação judicial, a intenção de exigir uma indemnização no valor de 14 milhões de euros pela inviabilização de edificação de dois blocos com 144 apartamentos em Espinho, face à recente proposta de indeferimento do projeto de construção com fundamentos que contrariam a anterior posição do município, colocando em risco os contratos celebrados com os promitentes compradores”, avança o grupo liderado por Nuno Afonso, em comunicado.
Conta a promotora imobiliária que, “em 2024, obteve já a condenação da Câmara de Espinho à emissão de decisão face a sucessivos e infundados atrasos, estando ainda pendente uma ação indemnizatória em que reclama do município mais de um milhão de euros”.
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Ainda segundo o relato do grupo Rio, “esta notificação surge depois de quase dois anos de negociações onde se depreende que a gestão funesta e lamentável da atual presidente e responsável do departamento de urbanismo da Câmara de Espinho, comprometeu o acesso a uma habitação mais acessível aos espinhenses, colocado assim o município em risco de ser condenado a pagar avultadas indemnizações a promotores e construtoras que têm vindo a desenvolver projetos de investimento em Espinho”.
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