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Fogos novos no Grande Porto valorizam 5,2%

O comportamento recente do Índice Confidencial Imobiliário permite identificar que, na região da Área Metropolitana Porto, o mercado residencial observa uma evolução claramente distinta entre os segmentos de fogos novos e de usados. Tal clivagem regista-se ao nível do respectivo ritmo de valorização.

08 de Julho de 2008 às 16:38

Fogos novos no Grande Porto valorizam 5,2%

O comportamento recente do Índice Confidencial Imobiliário permite identificar que, na região da Área Metropolitana Porto, o mercado residencial observa uma evolução claramente distinta entre os segmentos de fogos novos e de usados. Tal clivagem regista-se ao nível do respectivo ritmo de valorização.

No conjunto do mercado, considerando ambos os segmentos de novos e de usados, no mês de Abril o Grande Porto atingiu uma taxa média anual de valorização de 3,0%. Este indicador tem vindo a aumentar ao longo dos últimos meses, em especial desde Fevereiro de 2008.

O motor para esse resultado e para essa evolução tem sido o mercado de fogos novos. A sua dinâmica tem superado aquela fasquia, verificando-se que o Índice Confidencial Imobiliário tem vindo a acelerar de forma consistente, fixando-se em Abril numa taxa de valorização média anual de 5,2%. Esta taxa é a mais elevada entre as várias regiões do país.

A redução do volume de construção nova tem vindo a contribuir para este resultado. De facto, nos últimos anos o mercado tem ajustado através da sucessiva redução do ritmo de lançamento de novas promoções. Para além disso, essa queda observou-se em especial num dos mercados mais caros na região, o do Porto, favorecendo o aumento do valor das promoções novas aí edificadas, acabando por contribuir para a sustentação e mesmo aumento dos valores praticados.

Usados não acompanham

Ao contrário, o nível de valores no mercado de fogos usados encontra-se mais estagnado. Neste caso, o Índice Confidencial Imobiliário apresentava em Abril um nível de valorização médio anual de 1,2%. Este indicador tem vindo a decair desde Agosto de 2007, altura em que atingia 1,8%. Porém, tal como sucedeu a nível geral, os últimos três meses foram positivos. Isso traduz-se já numa subida da taxa de valorização homóloga, que atingiu os 2,6%. A manter-se, este poderá ser um sinal de revitalização a ter em conta, quebrando a desaceleração no grau de valorização deste mercado.

Fonte: Confidencial Imobiliário
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