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Já se vendem mais casas do que em 2019

Entre janeiro e junho, venderam-se mais de 96 mil casas, por um valor total de 15,5 mil milhões de euros. Números que ultrapassam largamente aqueles que eram registados antes da pandemia.

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casas, preços, venda Alexandre Azevedo
22 de Setembro de 2021 às 23:30
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Depois de um ano em que a pandemia levou a uma retração no imobiliário, o setor está de regresso ao crescimento acelerado e já supera os níveis que eram registados antes da paralisação de vários setores da atividade económica. No primeiro semestre deste ano, venderam-se em Portugal mais de 96 mil casas, por um valor total de 15,5 mil milhões de euros, montante quase 30% superior ao que se verificava em 2019.

Os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) vêm reforçar a tendência de recuperação já verificada desde a segunda metade do ano passado, mas, agora, de forma mais acentuada. No segundo trimestre de 2021, revelam os dados do mais recente índice de preços da habitação, o INE dá conta de um aumento de 6,6% nos preços, em relação a igual período do ano passado.

Na análise ao conjunto do primeiro semestre, a recuperação do setor também é evidente. Entre janeiro e junho deste ano, foram vendidos 96.612 alojamentos familiares, o que corresponde a uma subida de 30% em relação a igual período do ano passado e de 27% face a 2019, último ano antes da chegada da pandemia.

Também no que diz respeito aos valores de venda há um crescimento expressivo. As 96.612 casas foram transacionadas por um valor total de 15.494 milhões de euros, o que representa uma subida de 26% em relação ao primeiro semestre do ano passado e de 12% face a 2019.

No ano passado, recorde-se, venderam-se 171.800 casas, menos 5% do que em 2019. Esta contração, explicada pelos meses de confinamento e de paralisação da atividade económica, foi a primeira queda nas vendas de habitações desde 2012. Mesmo assim, os preços aumentaram e, por isso, o montante transacionado cresceu 2% e ultrapassou os 26 mil milhões de euros em 2020.

O setor volta, assim, a bater recordes. Tanto o número de operações de venda como o montante total transacionado representam os valores mais altos, registados num primeiro semestre, desde que foi iniciada esta série estatística do INE, que remonta a 2009. Foi, também, a primeira vez que se venderam mais de 90 mil casas num primeiro semestre.

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