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Leilão de 24 milhões ficou deserto. Santa Casa do Porto vai promover venda no estrangeiro

Em causa está a histórica sede do Clube Desportivo do Candal e os terrenos do antigo estádio Rei Ramiro, em Gaia, que têm um Pedido de Informação Prévia (PIP) aprovado com a capacidade construtiva de 39 mil metros quadrados acima do solo e 17 mil abaixo do solo.

28 de Maio de 2025 às 17:08

A 23 de abril passado, a Santa Casa da Misericórdia do Porto anunciava que iria promover "um leilão publico competitivo" para a alienação de um imóvel designado por "Quinta do Candal", em Vila Nova de Gaia, fixando o valor base de licitação em 24 milhões de euros.

O ativo, localizado à boca da muito valorizada via Edgar Cardoso, que será futuramente servida pela Linha Rubi do Metro do Porto, inclui a histórica sede do Clube Desportivo do Candal e os terrenos do antigo estádio Rei Ramiro, assim como outros adjacentes atravessados pela mesma artéria.

Os terrenos têm já um Pedido de Informação Prévia (PIP) aprovado com a capacidade construtiva de 38.774,30 metros quadrados acima do solo e 18.037,50 metros quadrados abaixo do solo.

Em comunicado de imprensa, a Misericórdia do Porto revelava que "tem como principal objetivo aplicar grande parte do valor resultante desta transação em investimento interno, nomeadamente na modernização, remodelação e otimização das estruturas e infraestruturas da instituição, nas suas diversas áreas, particularmente nas suas unidades hospitalares e Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas".

"A Misericórdia do Porto, com este investimento, pretende também requalificar o seu parque habitacional e imobiliário, bem como assegurar melhores condições de trabalho aos cerca de 1.300 colaboradores que integram os seus quadros", referia.

Alegava a instituição que "trata-se de um ativo disponível e que não faz parte de qualquer utilização no âmbito das atividades da Misericórdia do Porto", sendo que a sua venda estava planeada "desde novembro de 2021", que foi quando "a Assembleia Geral da Misericórdia do Porto mandatou a Mesa Administrativa da Instituição para proceder à sua alienação".

O leilão da "Quinta do Candal", marcado para as 10:30 desta quarta-feira, 28 de novembro, "ficou deserto", revelou ao Negócios fonte oficial da instituição liderada por António Tavares.

"Houve observadores, mas ninguém concretizou qualquer oferta", pelo que "a Santa Casa da Misericórdia do Porto vai manter o terreno na praça e promover a sua venda também no mercado internacional", adiantou o mesmo responsável.

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