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Sociedade pública que vai deitar abaixo o prédio Coutinho dá água aos nove resistentes

A VianaPolis disponibilizou garrafões de sete litros de água aos nove moradores que ainda ocupam seis frações do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, que desde segunda-feira se recusam a abandonar o edifício.

29 de Junho de 2019 às 13:25

A sociedade pública que já iniciou os trabalhos de desconstrução do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, disponibilizou este sábado, 29 de junho, garrafões de sete litros de água aos nove moradores que ainda ocupam seis frações do empreendimento, que desde segunda-feira se recusam a abandonar o edifício, informou à Lusa fonte da VianaPolis.

De acordo com a mesma fonte, os garrafões de água foram colocados na entrada de cada um dos dois blocos do edifício para que os respetivos moradores tivessem acesso a eles, de forma a garantir que tenham água para consumo próprio uma vez que o fornecimento foi cortado na segunda-feira.

Num dos blocos, há quatro frações habitadas por seis pessoas, e, no segundo bloco, duas frações habitadas por três pessoas.

O fornecimento de eletricidade e gás também já foi cortado, tendo a sociedade VianaPolis iniciado na quinta-feira os trabalhos de desconstrução das frações desocupadas no prédio.

O Edifício Jardim, localmente conhecido como prédio Coutinho, tem desconstrução prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, mas a batalha judicial iniciada pelos moradores travou aquele projeto iniciado quando era António Guterres primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente.

Para o local onde está instalado o edifício está prevista a construção do novo mercado municipal da cidade.

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