Almina: “Podemos trabalhar mais dez anos” nas minas de Aljustrel
Os recursos geológicos são finitos, e, portanto, a questão da manutenção das explorações mineiras está sempre em cima da mesa. Qual é então a previsão do presidente da Almina, Humberto Costa Leite, para que a exploração de minério continue no distrito de Beja?
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"Prevemos a manutenção durante vários anos, para já. Quando começámos a previsão era de seis ou sete anos. Estamos [em exploração] há três anos, e agora posso dizer que podemos trabalhar mais dez anos. Estou esperançado que cada ano que passa possamos alargar esse período todos os anos", antecipa o gestor durante a cerimónia de apresentação de contratos de incentivos fiscais, que decorreu esta terça-feira no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, no qual a empresa aprovou um investimento de 45 milhões de euros.
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O mesmo responsável disse ainda que a Almina está interessada em manter-se no país, mesmo quando Aljustrel estiver em sobreexploração. "Estamos a desenvolver trabalhos noutras áreas do país para caso as coisas em Aljustrel levem a reduzir o trabalho possamos criar [empregos] noutras zonas", reforçou Costa Leite.
O investimento da empresa mineira prevê ainda que haja a manutenção de 337 postos de trabalho, segundo anuncia o Governo. Mas sem este investimento estas pessoas seriam todas despedidas? "O principio é de
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manutenção e continuação de exploração da empresa. Não sou uma pessoa que seja pessimista em relação ao futuro. Não direi se os postos de trabalho seriam mantidos ou não, mas é evidente que esse investimento vai reforçar os postos de trabalho que lá temos e criar novos", resume o gestor.
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No caso da Almina, este investimento está no terreno desde Maio. Deve prolongar-se nos próximos dois anos e prevê a criação de 20 postos de trabalho. O projecto visa o aumento da capacidade de extracção e processamento em 20%, e o aumento da taxa de recuperação de cobre contido no minério.
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