Sovena segura Terminal de Granéis Alimentares de Palença por 40 anos. Vai investir 43 milhões
A Sovena segurou a concessão de uso privativo do Terminal de Granéis Alimentares de Palença (TGAP), em Almada, por 40 anos. Está previsto um investimento de 43 milhões de euros destinado à modernização de infraestruturas portuárias, à aquisição de equipamentos ao aumento da capacidade de armazenagem e à implementação de soluções ambientais inovadoras.
O anúncio foi feito pela Administração do Porto de Lisboa (APL) num comunicado em que informa que formalizou o contrato de concessão com a Sovena Oilseeds até 2065, que "assegura a continuidade e modernização de uma infraestrutura crítica para o setor agroalimentar nacional".
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Além do investimento, a APL sublinha que a renovação da concessão com a Sovena "permite salvaguardar e reforçar mais de 60 postos de trabalho diretos e manter um centro logístico e industrial vital para a economia da região".
"Este contrato de concessão com a Sovena representa um marco estratégico para o Porto de Lisboa, ao assegurar a continuidade de uma operação portuária especializada e totalmente integrada com o setor industrial. Estamos a falar de um investimento robusto, com forte impacto económico, social e ambiental, que reforça a posição do porto como facilitador de cadeias logísticas do setor agroalimentar nacional", diz o presidente do conselho de administração do Porto de Lisboa, Carlos Correia.
Já para a Sovena, como refere o CEO, Jorge de Melo, a concessão em causa afigura-se "muito relevante" para a estratégia" da empresa "ao reforçar a eficiência logística, a sustentabilidade e a competitividade industrial".
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Além disso, "representa, também, um sinal claro da confiança e do papel fundamental que esta colaboração desempenha na promoção do investimento e na criação de valor para o país", complementa, citado na mesma nota enviada, esta quinta-feira, às redações.
Situado na margem esquerda do rio Tejo, o TGAP é um terminal de serviço público, que movimenta granéis sólidos e líquidos, figurando como uma infraestrutura "essencial para a transformação industrial de soja, colza e girassol, fornecendo matérias-primas e expedindo produtos como óleos, farinhas e biodiesel".
Mas, agora, segundo o anúncio desta quinta-feira, "passará a operar em regime de uso privativo, com uma ligação direta à unidade fabril da Sovena para receção e expedição de cereais e oleaginosas por via marítima".
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"Com esta concessão, a Sovena assegura não só a estabilidade do abastecimento à sua unidade, como também o cumprimento das mais exigentes metas ambientais e de sustentabilidade, incluindo medidas de eficiência energética, gestão de resíduos e prevenção da poluição hídrica e atmosférica", enfatiza a APL, adiantando ainda que "está prevista a introdução de novas tecnologias de movimentação de carga, digitalização dos processos operacionais e reforço dos sistemas de segurança e rastreabilidade".
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