Governo grego vai propor nova lei da radiotelevisão
"Dentro de um mês, a contar de agora, teremos uma nova lei da ERT", afirmou o ministro de Estado grego, Nikos Pappás, em declarações ao diário grego 'Efimerida ton Syntakton' citado pela agência espanhola EFE.
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O governante sublinhou que a ERT "vai iniciar-se a partir do zero para (...) acabar com as patologias, o favoritismo e o desperdício do passado" e garantiu que não haverá diferenças salariais como na antiga entidade.
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"Queremos um novo começo na base da igualdade de tratamento dos trabalhadores sem criar aristocracias. O nosso objectivo é criar uma ERT moderna, competitiva, democrática e plural", afirmou Pappás, acrescentando que "todos os trabalhadores despedidos" poderão fazer parte da nova radiotelevisão "se assim o desejarem".
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O Governo anterior, liderado por Antonis Samaras, decretou o encerramento unilateral da ERT a 11 de Junho de 2013, com o argumento de que era inviável economicamente, tendo os mais de 2.600 trabalhadores ficado desempregados.
Muitos destes trabalhadores ocuparam as instalações e continuaram com as emissões até que, em Novembro desse ano, foram desalojados pela polícia e, depois disto, cerca de 400 profissionais criaram a plataforma 'ERT Open', que actualmente continua a emitir em Atenas, Salónica e em várias cidades do país.
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Paralelamente, o anterior Executivo abriu em Maio de 2014 a cadeia pública Nerit, nas mesmas instalações onde funcionava a ERT, mas com um terço dos trabalhadores.
Para estes, disse Nikos Pappás, haverá "uma avaliação de pessoa objectiva e justa" e o governo vai "fortalecer a voz dos trabalhadores" nos órgãos de direcção para aprovar a "valiosa experiência de autogestão" que demonstraram através da 'ERT Open'.
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